quinta-feira, 17 de março de 2011

Frederico - Leo Lionni

“A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme.” Steven Spielberg
Apresentei o livro, dialoguei sobre a imagem da capa e os elementos da mesma (título, autor, ilustrador), a lombada e a contracapa. Li o conto encenando-o com os fantoches (cinco ratinhos confeccionados com caixas de bolachas e de leite). Fiz paragens frequentes, para que os alunos apreciassem a sua sonoridade e reflectissem na mensagem explícita do conto. As crianças viram as ilustrações com admiração e ainda tiveram oportunidade de manter um diálogo comigo acerca da história. De seguida, teatralizaram o conto recorrendo também à manipulação dos fantoches. Depois de conhecerem o ratinho Frederico, que afinal era um poeta, abordei de uma forma muito simples, o género textual – A Poesia. Escrevi no quadro a palavra POESIA e questionei-os sobre o significado da mesma. Surgiram uma "chuva" de ideias traduzida em palavras, que imediatamente escrevi no quadro.e todos fizeram uma rima. De uma caixa denominada “ A caixinha das surpresas”, saíram uns cartões de imagens legendadas, a rimarem entre si. Leram as palavrinhas impressas nos cartões, fez-se a divisão silábica dessas palavras, para que compreendessem que as sílabas representam partes sonoras da fala. Com a ajuda dessas imagens e dessas palavras, foram feitas rimas, para verificar se a turma compreendeu o significado desse conceito, tendo cada criança elaborado a sua própria frase com rima. Contudo, antes de iniciar esta actividade expliquei o que significava a RIMA. Finalmente, através do lúdico, realizaram um jogo intitulado “jogo das rimas”, semelhante a um jogo de cartas, do qual resultou: “A poesia da turma com os seus nomes”. Os alunos fizeram versos rimados com os seus nomes. Adoraram o conto e todas as actividades apresentadas.

Jogo das rimas Executei 130 cartões, tipo baralho de cartas, com imagens devidamente legendadas. Estes cartões foram plastificados, para os tornar mais apelativos e resistentes. Desses 130 cartões elaborei cinco grupos com 14 imagens a rimar duas, a duas e várias imagens sem rima. Para os alunos de 2º, 3º e 4ºanos a estratégia do jogo foi a seguinte: Dividi a turma em 5 grupos, com cinco alunos em cada grupo. Entreguei um conjunto de cartões a cada grupo e pedi-lhes que os espalhassem sobre a mesa, virados com as imagens para baixo. Um jogador, na sua vez, virou duas imagens (cartões) e leu as palavras. Se elas rimavam, recolheu os cartões e colocou-os num monte, se não rimavam colocou-os de novo na mesa. O grupo que conseguiu o monte com o maior número de cartões (cartas), ganhou o jogo. Para os alunos do 1º ano, a actividade foi a mesma, tendo identificado a rima pela leitura visual das imagens, pois ainda não conheciam todas as letrinhas. Depois espalharam-se grupos de os cartões pelas mesas de cada grupo, com a imagem virada para cima e cada aluno retirou duas imagens que rimavam e com elas construiu, oralmente, uma frase evidenciando a rima entre elas. Finalmente, os alunos fizeram uma poesia colectiva, com versos rimados, utilizando os seus nomes. Cada aluno disse a sua frase com o seu nome a rimar.
















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