segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Joaninha Resmungona - Eric Carle

Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam. José Paulo Paes

Diálogo com os alunos sobre algumas imagens que foram colocadas em lugar de destaque (quadro), por forma a que descubram o título do conto. Apresentação das personagens da história convertidas em fantoches, executados a partir de sacos de cartão e outro material de desperdício. Distribuição dos fantoches pelas crianças, pela ordem correcta dos acontecimentos (ordem crescente do tamanho dos animais), para que elas representem em forma de dramatização. Narração do conto com paragens frequentes, no sentido de conferir aos alunos o tempo suficiente para a teatralização simultânea do conto. Reflexão e diálogo sobre a mensagem explícita do conto. Realização de um pequeno jogo “ordem das personagens”. Os alunos, em grupo, enunciam as personagens por ordem crescente e decrescente, tendo em conta o tamanho dos animais, e a respectiva sequência, no sentido de verificar a atenção e a memorização. De seguida, e para finalizar, organizam-se os alunos em três grupos com o intuito de participarem no jogo “baralho dos animais” que lhe permitirá consolidar o masculino e o feminino, classificar animais domésticos e selvagens, distinguir o tipo de alimentação, ordenar alfabeticamente os nomes, organizar os pares dos respectivos animais e por fim calcular mentalmente os pontos que cada aluno conseguir fazer, etc.
Jogo – “Baralho dos Animais”
Reaproveitei três baralhos de cartas com os quais confeccionei pares de animais. Desenhei, pintei e digitalizei 9 pares de animais: galo/galinha, vaca/boi, sapo/sapa, gato/gata, leão/leoa, pato/pata, macaco/macaca, coelho/coelha e urso/ursa. Recortei os desenhos dos respectivos animais com a mesma medida das cartas, colei-os no verso das mesmas e plastifiquei-os. Estavam confeccionados três novos baralhos com animais no verso e a numeração das mesmas no rosto. Para cada baralho executei 52 cartas correspondendo a 26pares de animais, tendo-os repetido várias vezes. Dividi as turmas em dois ou três grupos conforme o número de alunos. Distribuí 4 cartas a cada criança e as restantes coloquei-as nas mesas de trabalho viradas com as imagens dos animais para baixo. Cada aluno tentou casar os pares com as cartas nas mãos. Quando todos terminaram esta tarefa um aluno, na sua vez, tirou uma carta da mesa e procurou casá-la com as que tinha na mão. Se eventualmente casou alguma, continuou em jogo até perder passando ao aluno seguinte. Depois de se esgotarem as cartas da mesa, e para terminar de casar os pares, os alunos continuaram a jogar, seguindo a mesma orientação anterior. Foram pedindo na sua vez, a um colega específico, um animal. O jogo terminou depois de todas as crianças terem casado os animais que tinham nas mãos. Finalmente, cada criança contou os pares e o número de pontos que conseguiu, adicionando os números que cada carta tinha no rosto.
Os alunos apreciaram de tal maneira esta actividade que nem queriam ir ao recreio. Foi muito gratificante ver o empenho com que jogaram e contaram a sua pontuação.