terça-feira, 28 de junho de 2011


“Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam”. José Paulo Paes
O Pequeno Eco
No âmbito do meu projecto “Livros em Movimento” e em parceria com a professora Sandra Gomes, dinamizadora do Projecto “O Magalhães dentro e fora da sala de aula” propusemo-nos trabalhar uma história em rede, tendo em conta o tema aglutinador do Projecto do Agrupamento “ Escola Ecológica”. O principal objectivo foi a sensibilização de toda a comunidade escolar para uma consciência ecológica, cimentada na defesa e preservação do nosso planeta, estimulando atitudes dignas de protecção ao ambiente. “O Pequeno ECO”, foi o título que achámos mais sugestivo para que o essencial dos aspectos mais relevantes de carácter ecológico fossem explorados. Assim, motivaram-se os alunos para que as suas produções escritas se concretizassem num conto que posteriormente poderá ser publicado num livrinho. Todas as crianças do 1º ciclo, tiveram um papel preponderante e activo como autores e ilustradores. O conto foi elaborado por turmas e coube às turmas da Escola de Rebordãos darem-lhe o início. Depois, outra turma deu-lhe continuidade, partindo do ponto onde ficou a anterior, e assim sucessivamente, até envolver as 30 turmas do 1º ciclo. Executou-se em verguinha de aço, um boneco – “o protótipo” do Pequeno Eco, tendo sido devidamente vestido com materiais recuperados. O Pequeno Eco está exposto nas instalações do Centro Escolar da Sé. As crianças para além das bonitas frases, também escreveram quadras para uma canção que foi musicada pelo professor zézé, tendo sido apresentada e cantada pelas crianças, no final do ano lectivo. Depois de concluída a história sintetizámos as ideias fundamentais concretizando-as numa peça teatral. Para tal desenhou-se e pintou-se a pastel seco o cenário – “A praça do Arco-Iris” e executaram-se fantoches para todas as personagens da história, também com diversos materiais de desperdício. O teatro sobre o referido conto, foi apresentado em todas as turmas envolvidas. Na referida representação contámos com a preciosa colaboração dos professores zézé e Dulce e apraz-me dizer que a comunidade escolar apreciou todo o trabalho desenvolvido por todos os intervenientes do conto.





História em Rede - "O Pequeno ECO"
Autores e ilustradores
– Todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela.


EB1 de Rebordãos
Era uma vez um menino chamado Eco.
O Eco era simpático e bonito. Tinha olhos negros, cabelos curtos e castanhos, rosto arredondado e usava sempre roupa da cor dos Ecopontos. O pequeno Eco, apenas com seis anos, preocupava-se imenso com o ambiente.
No dia de Natal, pela manhã, decidiu dar uma volta e ficou muito triste e desiludido, ao ver o contentor indiferenciado, abarrotado de cartão e plástico.

EB1 Mãe D`Água - MA4
Dirigiu-se imediatamente a casa, chamou pela mãe, puxou-a até à janela do seu quarto a apontou-lhe para aquele monte de lixo que transbordava do contentor.
A mãe ficou muito surpreendida e aborrecida com o que viu e disse:
- As pessoas não têm nenhum cuidado e não se preocupam em fazer a recolha selectiva!
- Concordo contigo mãe. E se eu vestisse a minha roupa de trabalho, calçasse umas luvas e fosse apanhar aquele lixo?
- Talvez fosse melhor, mas sozinho não consegues executar essa tarefa, pois ainda és muito pequenino, o melhor seria pedires ajuda aos teus amigos o Ambieco, o Reduza e a Natura.
- Que excelente ideia, não tinha pensado nisso! Vou já chamá-los e tenho a certeza que eles vão adorar.

EB1 Mãe D`Água - MA2
- Então apressa-te, por todos vai ser fácil.
- Pois sim, não posso perder tempo.
Eco saiu de casa muito pensativo e apressado. Dirigiu-se para a rua da Ecologia e pelo caminho, encontrou o Natura e o Recicla, que ao vê-lo tão triste perguntaram-lhe:
- Que tens Eco, para onde vais com tanta pressa, vens com cara de zangado, pareces preocupado? Gritou o Recicla?
- Tens razão, estou mesmo muito preocupado e aborrecido, porque na rua do Embalão, as pessoas, puseram plásticos e cartões no contentor indiferenciado e também muito lixo espalhado pelo chão, – explicou o Eco.
- Que maldade! - Disse a Natura.
- Então o que estás a pensar fazer? Inquiriu o Recicla
- É preciso organizar todo aquele lixo e levá-lo para os ecopontos certos. Informou o Eco.
- Nós vamos apoiar-te e ajudar-te nesta importante missão, concluíram os amigos.
- Está bem, mas vamos chamar o Selectiva e o Ambieco – disse o Eco.

Centro Escolar da Sé - SE4
Os seis amigos dirigiram-se para a rua do Papelão e descobriram que os Ecopontos estavam repletos. Então, surgiu-lhe uma ideia, pedir auxílio ao Senhor Limpezas, o condutor do Camião do lixo.
- Quem lhe telefona? Perguntou o Selectiva
- Eu tenho aqui o número de telemóvel, vou já telefonar. - Senhor Limpezas precisamos que nos ajude a fazer um trabalho importante. Pediu a Natura.
- Não precisam de dizer mais nada, já sei que pensam no bem comum, por isso vou de imediato.
Percorreram todas as ruas da cidade à boleia, no camião do Senhor Limpezas.
Esta aventura foi muito importante porque descobriram que os ecopontos não eram suficientes para os habitantes da cidade. Estavam todos cheiinhos e havia muito lixo espalhado pelas ruas.

Centro Escolar da Sé - SE2
- Oh! Que horror, o que fizeram à nossa cidade!! Admirou-se o Reduza.
- Não te preocupes, vamos já resolver isso. Levamos o lixo no camião para a fábrica da reciclagem, disse o Selectiva. - E onde fica essa fábrica, é muito longe? Perguntou o Ambieco.
- Não, fica na cidade Reciclolixo, conclui o Recicla.
- Cidade quê? Reciclobicho?
Riram imenso porque acharam muita graça ao nome da cidade.
- Parece que não ouves bem! Nunca ouviste falar de reciclagem?
- Já, mas nunca imaginei que existisse uma cidade com esse nome. Acho até muito interessante.
-Pois é, sabes que é nessa cidade que se transforma o lixo em materiais novinhos em folha!
- Vamos lá acabar com essa converseta porque todos aprendemos na escola o significado da reciclagem, – disse o Eco
- Pois, pois, agora vamos organizar o nosso trabalho. Lembrei-me agora mesmo que também podíamos aproveitar os materiais que pudermos para fazer brinquedos e fantoches. Concluiu o Ambieco.
- Muito bem, disse o Recicla, mas eu também vou opinar, porque tenho uma ideia na minha cabecinha, que penso ser estrondosa, acho eu!

Centro Escolar da Sé - SE3
- Diz lá, desembucha, de ti só podem sair ideias fabulosas - disse a Natura,
- Os livros velhos que encontrarmos, devíamos aproveitá-los para construir uma história.
- Espectacular! Essa cabecinha pensa e pensa bem! – Exclamou o Eco. Então, desses livros recortamos as imagens, fazemos montagens e colagens e depois só temos que inventar o texto.
- Boa, esplêndido! E a história que construirmos, podemos apresentá-la às crianças, para que aprendam a tratar bem a nossa magnífica cidade, explicou o Selectiva.
- Recicla, já pensaste num título para o livro? – Perguntou o Reduza.
- Acho que, se todos concordais podia chamar-se “Os seis e uma aventura na cidade Mágica”.
- Claro que concordamos, é um título muito apropriado – concluíram em coro.

Centro Escolar da Sé - SE1
-Está tudo a correr muito bem, falta apenas neste ponto, saber como vamos apresentar a história – disse o Recicla.
- Podíamos utilizar os fantoches que construirmos com os materiais usados, para as personagens do conto e fazer um teatrinho. Estou convencido que irá encantar todas as crianças – acrescentou o Ambieco.
- Então mãos ao trabalho, não temos tempo a perder - gritou o Eco.
Todos os dias, durante uma semana, os seis amigos puseram em prática tudo o que tinham planeado.
Os fantoches ficaram muito atraentes e o livro espectacular.
Estavam cansados, mas felizes, por terem feito um óptimo trabalho.
- Que lindos ficaram os fantoches, até parecem personagens a valer! Exclamou a Natura.
- Ficaram mesmo, ficaram fantásticos, incríveis, perfeitinhos, deslumbrantes…, nem há mais palavras para dizer – concordaram todos.
- São os fantoches mais lindos que eu já vi e são eles que vão “dizer” às crianças que não se deve sujar a Natureza, porque ela é vida – esclareceu o Reduza.

EB1 Mãe D`Água - MA1/3
Apresentaram o teatro na praça Verde, da cidade Mágica a todos os alunos das escolas do 1º Ciclo.
Foi um sucesso delirante!!!
O Eco e os amigos acharam que o trabalho não estava completo, havia ainda muito para fazer. Era preciso agora alertar os habitantes da cidade Mágica. Reflectiram sobre o assunto e rapidamente saíram das suas cabecinhas pensantes, muitas ideias. Escolheram aquela que acharam mais interessante para o objectivo que pretendiam.
Resolveram então, ir de porta, em porta, entregar um bilhete para uma reunião com todas as pessoas da cidade Mágica, na praça do Arco-íris, para as informar dos cuidados a ter com a cidade.
Os seis amigos, juntaram-se em casa do Eco com a intenção de preparar a reunião. Distribuíram em conjunto as tarefas de cada um.

EB1 Espinhosela
Ficou decidido que a Natura iria pedir ajuda a todas as pessoas que vivem na cidade Mágica, para no dia de Ano Novo plantarem muitos pinheiros, porque na véspera de Natal tinham sido cortados imensos.

EB1 de Santa Comba de Rossas - RO2
O Recicla resolveu pedir às pessoas, ajuda para a construção de uma máquina que transformasse o lixo que ainda não é possível reciclar em pás, vassouras, carretas, machados, engaços, espalhadoras, sachos, foices e gadanhas, para limpar a cidade Mágica.

EB1 de Rossas - RO1
O Reduza pensou em dizer às costureiras da cidade Mágica, para fazerem vários sacos de tecido com as cores dos ecopontos e os distribuir, de casa em casa, pelas famílias. Assim, quando fossem às compras não precisavam de usar sacos de plástico evitando a poluição da nossa cidade.

EB1 Beatas - BE4
O Ambieco teve a esplêndida ideia de convidar para essa reunião o Mário Solidário dos Verdes, para dialogar sobre a melhor forma de proteger o Ambiente. Ficou decidido criar uma lei para castigar as pessoas que maltratassem a nossa casa, o Planeta Terra. Foi sugerido que se elegessem, entre todas as pessoas da cidade, Sentinelas do Ambiente que iriam fazer cumprir essa lei. Desta forma, quem sujasse a Cidade Mágica teria um castigo severo: dois meses de serviço comunitário

EB1 Beatas - BE1
O Selectiva planeou dizer às crianças das escolas da cidade Mágica, para elaborarem cartazes muito coloridos, com frases e imagens a ensinar às pessoas a melhor maneira de separar os diferentes materiais. Os cartazes deveriam ser feitos com caixas de cartão usado e plastificados para colocar nos postes, nos vidros dos carros, nas montras dos cafés, nas escolas, nas paragens dos autocarros, nos campos de futebol e junto dos Ecopontos.

EB1 Beatas - BE3
O Eco que era um menino muito esperto, depois de muito pensar, conversou com os seus amigos e disse:
- Já sei! Vamos também pedir às crianças da cidade Mágica para reaproveitarem materiais usados e fazerem instrumentos musicais.
A Natura ficou muito curiosa e perguntou:
- Eco, para que vão servir esses instrumentos musicais?
- Tive uma ideia que me parece fantástica, mas não sei se concordais! – Acrescentou o Eco.
- Que ideia é essa? – Perguntou o Selectiva.
- Com os instrumentos musicais vamos criar uma banda.
- Quem vai participar na banda? - Inquiriu o Ambieco.
- Somos nós. O Reduza toca bateria, o Selectiva piano, o Ambieco guitarra, eu saxofone, o Recicla pandeireta e a Natura que é a nossa mascote é a vocalista.
- E agora! Falta um nome para a banda! – Exclamou o Reduza.
- Podia chamar-se “ Os Diabinhos da Reciclagem” – Acrescentou o Eco

EB1 das Beatas - BE2
- Claro Eco, “Os Diabinhos da Reciclagem” combinam com a nossa missão – disse o Selectiva muito entusiasmado.
A Natura quando soube que era ela a vocalista ficou muito nervosa e perguntou:
- Eco então o que é que eu vou cantar?
- Já sei o que podemos cantar! Para as pessoas não se esquecerem de fazerem a recolha selectiva, podemos arranjar uma letra sobre os ecopontos e o que se pode colocar neles.
- Sim, isso é extraordinário!
De repente, a Natura teve uma ideia cintilante:
- E se fizéssemos uns fatos com diferentes materiais usados, para todos os elementos da banda?
-Mas que ideia fabulosa! – Admirou-se o Recicla, vamos já tratar disso.

EB1 Formarigos – FO1/FO2
Contente, a Natura foi rapidamente a casa pedir ajuda à mãe para confeccionar o seu fato.
- Mãe, podes ajudar-me a fazer uma roupa para usar no concerto de estreia da banda “ Os Diabinhos da Reciclagem”?
- Claro que ajudo! Vamos escolher o modelo e os materiais. – Disse a Mãe.
- Eu já pensei em alguns materiais: cortiça, folhas, fitas e caixas dos embrulhos que guardei das prendinhas de Natal, palhinhas, pauzinhos e pedrinhas… Sugeriu a Natura.
- O que estás a pensar usar?
- Um top com tirinhas de cortiça, uma saia com folhas de castanheiro, um chapéu de caixas de cartão enfeitado com fitas. Também podia levar um cinto com botões dourados que tu tens na caixa da costura.
- Que ideia formidável! Com esses materiais vai ficar uma roupa muito original.

Centro Escolar da Sé - SE7
Eco teve uma ideia maravilhosa! Correu para casa do avô e pediu-lhe materiais para fazer a sua fatiota.
Reviraram tudo e encontraram os mais variados objectos: cartão, plástico, roupa usada, calçado velho, fitinhas coloridas dos embrulhos e chapéus de palha Seleccionaram-nos e o Eco pediu também uma ideia extravagante à avó para que ele pudesse ficar genial em palco com uma vestimenta desigual.
Fizeram uns calções de cartão, utilizando remendos com as cores dos ecopontos; uma t-shirt de plástico amarelo, revestida de pinheiros feitos com aparas dos lápis verdes para os galhos e castanhos para o tronco; um chapéu de palha decorado com fitinhas coloridas e em cada, uma frase sobre a importância do ambiente para a vida dos seres vivos; uns sapatos feitos com a borracha de umas botas velhas do avô e as mangas de uma camisola de malha e finalmente as meias tricotadas pela avó.

Centro Escolar da Sé - SE6
O Ambieco estava a meio de ver um filme e de repente, ao observar uma cena, teve uma ideia. Telefonou ao seu amigo Eco e disse:
- Eco, tens algum material que me possas dar para eu transformar em roupa, para vestir no dia do espectáculo da apresentação da nossa banda? Sabes, estou indeciso entre o plástico e o cartão para a confecção das minhas roupas!
-Acho que ficaria bem o plástico porque pode chover no dia do concerto e também há plásticos muito coloridos.
- Olha, nem tinha pensado nisso! Deste-me uma ideia formidável. Vou já depressa procurar o plástico necessário.
- O teu fato vai ser um sucesso!
- Eu já estou impaciente para ver o resultado deste trabalho! Vou fazer umas calças à boca-de-sino, um casaco justinho e uns sapatos bem altos, como usavam os meus pais nos anos sessenta!


Centro Escolar da Sé – SE5
O Reduza foi pedir auxílio à sua irmã Reduzina:
- Reduzina, estou muito nervoso, não sei o que hei-de vestir para usar no dia do concerto.
- Já sei, já sei, não te preocupes e não fiques angustiado, tenho aqui algumas roupinhas das minhas bonecas que te vou oferecer para tu poderes transformar e fazeres a tua roupa. Olha, lembrei-me de uma coisa que talvez te possa ser útil. Um dia, quando passava na Praça do Lago, vi uma meia verde caída no chão e trouxe-a para casa, acho que a podes utilizar para fazer uma gravata lindíssima e diferente.
- Obrigada minha adorável irmã, vou aproveitar tudo que me deste e recompensar-te um dia.
- Sabes, também gostava de fazer umas luvas amarelas fluorescentes para chamar a atenção das pessoas, porque as mãos são muito expressivas.
- A saia aos quadradinhos da minha boneca Puca, utilizamo-la para fazer a tua blusa. Achas bem?
- Bestial! Mas ainda me faltam as calças.
- Com o resto dos vestidos das outras bonecas aplicamo-los às tuas calças. Vamos cosê-los e vão ficar muito enfeitadinhas. Se quiseres, com alguns bocados de tecido, podemos cortá-los em tiras e fazer um cinto e um cachecol.
- Que óptima ideia não tinha pensado nisso! O espectáculo vai ser emocionante.

EB1 do Campo Redondo - CR1
O Selectiva utilizou materiais velhos para fazer a sua roupa e pediu ajuda aos amigos da sua turma. Resolveram fazer um colete com garrafas azuis do sumo; uns sapatos com pacotes do leite e atacadores de tirinhas de camisolas velhas; uns calções dos sacos dos pacotes do arroz e da massa, com muitas tirinhas; uma camisa de restos de camisas velhas do pai, cortados aos quadradinhos e uma gravata feita de uma meia amarela da Clara, a sua melhor amiga.
O Selectiva não sabia como havia de pentear o cabelo e a Clara, deu-lhe uma ideia:
- Fazes uma crista bem alta e ficas um espanto.
- Obrigado gostei muito da tua opinião. Vou pôr o gel colorido que o pai usa.

EB1 do Campo Redondo - CR2
O Recicla ficou muito aflito ao saber que também tinha de arranjar alguma coisa para se vestir e não lhe surgia nenhuma ideia.
Um dia, quando passava junto dos ecopontos viu muitos materiais no chão e pensou imediatamente que os podia reutilizar para fazer o seu fato.
Recolheu latas, caixas de cereais, cartão, pilhas, cápsulas e embalagens do café, botões, embalagens de produtos de limpeza, garrafas da água e do sumo, copos de iogurtes…
Tentou fazer um modelo único, não queria fazer má figura. Com os sacos do café fez a camisa e pôs-lhe os botões das cápsulas coloridas. Para o casaco usou as caixas dos cereais. As calças, fê-las com as garrafas do sumo e da água. Também fez um cinto de cartão que decorou com pilhas e copos de iogurtes. Finalmente fez os sapatos com as latas da Pepsi e da Coca-Cola.
- Ufa, até que enfim! - Exclamou. Vou mostrar a minha fatiota aos meus amigos.
Telefonou aos amigos para se encontrarem na casa do Selectiva - cada um deveria trazer o respectivo fato.
Estava muito ansioso e as horas custavam a passar.
Finalmente tocou a campainha.
- Entrai, apressai-vos.
- Vê lá se desmaias homem! – Disse a Natura
- Quero ver se não, mas está-me a custar a aguentar tanta ansiedade.
Retiraram os fatos do saco e ficaram deslumbrados com aquele magnífico trabalho.
- Agora só falta a canção. - Verificou o Selectiva.
- Vamos a isso, retorquiu o Reduza.
- Nós tratamos da letra da canção. Disseram o Recicla, o Ambieco e o Reduza.
- Então a música é connosco – concluíram a Natura, o Eco e Selectiva.
Juntaram-se na garagem do Reduza e depois de muitas cantorias e algumas traquinices surgiu uma bela canção.
















EB1 do Campo Redondo - CR4
Marcaram o concerto para dia 31 de Dezembro às 23 horas. Pretendiam que todas as pessoas da cidade Mágica aprendessem a proteger o ambiente e por isso, a entrada seria grátis. Porém, havia uma exigência muito simples, mas importantíssima para todos. Os habitantes da cidade deveriam fazer adequadamente e recolha selectiva, trazendo para o concerto, materiais reaproveitados para um jogo surpresa ao qual chamaram “ A caça selectiva”.
As regras seriam projectadas num grande ecrã, para que os participantes as pudessem conhecer, rever e cumprir:
Os participantes seriam distribuídos por quatro grupos, utilizando as cores dos ecopontos (amarelo, verde, azul e vermelho);
Cada grupo teria quatro sacos de tecido, devidamente identificados com as respectivas cores;
Os elementos da banda dos “ Diabinhos da Reciclagem” iriam esconder os materiais trazidos pelo público, para a concretização do respectivo jogo;
O objectivo de cada equipa era encontrar o maior número de objectos correspondentes à cor de cada um dos sacos e depositá-los no seu interior;
Todos os participantes receberiam mini-ecopontos como recompensa de participação e a equipa vencedora, aquela que conseguisse juntar mais materiais, ainda receberia um o leão e um compostor que disponibilizaria para toda a população da cidade Mágica.

EB1 do Campo Redondo - CR3
Entretanto, chegou o tão esperado dia do concerto. Acordaram muito entusiasmados e foram confirmar se estava tudo em ordem.
De repente, a Natura lembrou-se à última hora de lançar um desafio, que era criar um slogan apelativo que chamasse a tenção para a preservação do ambiente e disse aos seus amigos:
- Será que ainda temos tempo de fazer o slogan?
- Tem calma Natura, se trabalharmos em conjunto ainda temos tempo e, certamente sairá uma frase esplêndida e apelativa. Respondeu o Ambieco
Um, a um, apresentou a sua ideia e saíram frases com muita imaginação:
“ Não poluam o Mundo”; “ Limpem o ambiente”; “ Mundo é a melhor coisa que nós temos se o estimarmos”; “ Reduzam, reutilizem, reciclem e recuperem”; “Se continuas a poluir o ambiente o mundo vira lixeira”; “ Reciclar para vida melhorar”; “Continua a reciclar e mundo vai melhorar”.
Depois, através de um sorteio, pediram à Natura por ser a única menina do grupo, que tirasse um papel. A Natura acedeu prontamente e cheia de entusiasmo leu em voz alta, a frase sorteada: “ O Mundo é a melhor coisa que temos se o estimarmos”. Ficaram boquiabertos por verificar que a frase era a que todos desejavam.
Continuaram o seu trabalho com muita inspiração. O Selectiva escreveu o slogan, num cartaz que ocupava metade do palco; o Reduza afinou os instrumentos, a Natura treinou a sua voz; o Eco e o Recicla deram um jeito aos enfeites, que foram feitos de material reaproveitado e o Amabieco preparou o jogo surpresa.
O concerto atraiu muita gente e esperavam com muita inquietação a hora do tão desejado jogo e do espectáculo. No final receberam muitos elogios porque esteve tudo muito bem organizado e correu às mil maravilhas.
Foi sem dúvida um dia grandioso para o Eco, os amigos.
O público apercebeu-se, finalmente, da importância da protecção do ambiente. Então, a partir desse inesquecível dia, todas as pessoas da cidade Mágica colaboraram com o Eco e os amigos, em missões que preservassem toda a Natureza e a cidade onde queriam viver felizes, sem lixo e poluição.
Compreenderam finalmente, que o mundo seria melhor e a vida teria mais sentido se todos cumprissem o seu dever de bons cidadãos.
Esta era a mensagem que eles queriam transmitir e ficaram contentes e orgulhosos por terem conseguido.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Joaninha Resmungona - Eric Carle

Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam. José Paulo Paes

Diálogo com os alunos sobre algumas imagens que foram colocadas em lugar de destaque (quadro), por forma a que descubram o título do conto. Apresentação das personagens da história convertidas em fantoches, executados a partir de sacos de cartão e outro material de desperdício. Distribuição dos fantoches pelas crianças, pela ordem correcta dos acontecimentos (ordem crescente do tamanho dos animais), para que elas representem em forma de dramatização. Narração do conto com paragens frequentes, no sentido de conferir aos alunos o tempo suficiente para a teatralização simultânea do conto. Reflexão e diálogo sobre a mensagem explícita do conto. Realização de um pequeno jogo “ordem das personagens”. Os alunos, em grupo, enunciam as personagens por ordem crescente e decrescente, tendo em conta o tamanho dos animais, e a respectiva sequência, no sentido de verificar a atenção e a memorização. De seguida, e para finalizar, organizam-se os alunos em três grupos com o intuito de participarem no jogo “baralho dos animais” que lhe permitirá consolidar o masculino e o feminino, classificar animais domésticos e selvagens, distinguir o tipo de alimentação, ordenar alfabeticamente os nomes, organizar os pares dos respectivos animais e por fim calcular mentalmente os pontos que cada aluno conseguir fazer, etc.
Jogo – “Baralho dos Animais”
Reaproveitei três baralhos de cartas com os quais confeccionei pares de animais. Desenhei, pintei e digitalizei 9 pares de animais: galo/galinha, vaca/boi, sapo/sapa, gato/gata, leão/leoa, pato/pata, macaco/macaca, coelho/coelha e urso/ursa. Recortei os desenhos dos respectivos animais com a mesma medida das cartas, colei-os no verso das mesmas e plastifiquei-os. Estavam confeccionados três novos baralhos com animais no verso e a numeração das mesmas no rosto. Para cada baralho executei 52 cartas correspondendo a 26pares de animais, tendo-os repetido várias vezes. Dividi as turmas em dois ou três grupos conforme o número de alunos. Distribuí 4 cartas a cada criança e as restantes coloquei-as nas mesas de trabalho viradas com as imagens dos animais para baixo. Cada aluno tentou casar os pares com as cartas nas mãos. Quando todos terminaram esta tarefa um aluno, na sua vez, tirou uma carta da mesa e procurou casá-la com as que tinha na mão. Se eventualmente casou alguma, continuou em jogo até perder passando ao aluno seguinte. Depois de se esgotarem as cartas da mesa, e para terminar de casar os pares, os alunos continuaram a jogar, seguindo a mesma orientação anterior. Foram pedindo na sua vez, a um colega específico, um animal. O jogo terminou depois de todas as crianças terem casado os animais que tinham nas mãos. Finalmente, cada criança contou os pares e o número de pontos que conseguiu, adicionando os números que cada carta tinha no rosto.
Os alunos apreciaram de tal maneira esta actividade que nem queriam ir ao recreio. Foi muito gratificante ver o empenho com que jogaram e contaram a sua pontuação.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

A PRINCESA BAIXINHA - Beatrice Masini

"Só devemos escrever acerca daquilo que gostamos" - Ernest Renan

Trabalhei este conto na turma de 4º ano, na Escola das Cantarias.
Iniciei a aula com a visualização de um cartaz ilustrativo de uma cena da história, executado em papel cenário e pintado a pastel seco. Explorei o cartaz, no sentido de encaminhar as crianças à descoberta do título do conto e de seguida os elementos principais do livro: a capa, o título, o autor, o ilustrador, a lombada e a contra capa da história.
Fiz a leitura do conto na primeira pessoa. Reflectiu-se sobre o conteúdo do mesmo e recontaram-no. Depois, apresentei-lhe a história sintetizada, em ”postas” e, em grupo, ordenaram-na. Após a sua reconstrução, um aluno de cada grupo, leu em voz alta o texto que ordenou para se poder proceder às devidas correcções. Escreveu-se de seguida a produção completa no quadro e as crianças passaram-na para o caderno diário.
Finalmente, pela utilização de palavras soltas, retiradas do contexto da história e colocadas em envelopes devidamente identificados, construíram uma narrativa. O porta-voz de cada grupo eleito por unanimidade, escolheu um envelope e com as palavras soltas que estavam no seu interior e em colaboração com os demais colegas construíram um texto escrito e ilustraram-no. Escreveram as suas produções no computador e colocaram-se no cartaz que executei.
Os alunos adoraram o conto original e o que eles próprios produziram e também esta forma diferente de criação de textos escritos.














sexta-feira, 25 de março de 2011

Eco e o Natal Verde no Planeta Azul

«Ler é abraçar as personagens e viver as suas aventuras»
Teve inicio esta aula, com a audição de uma melodia de natal, em CD, para predispor as crianças. Explorou-se de forma simples, o conteúdo da canção e de todo o cenário envolvente: uma mesa junto ao quadro com adereços relacionados com o conto: ecopontos executados com caixas e forrados de acordo com as cores estabelecidas, fantoches feitos de materiais recuperados, árvores de natal elaboradas com papel kraft, (21 árvores e 397 bolinhas coloridas, devidamente recortadas, onde cada criança escreveu a mensagem sobre o ambiente ou sobre o natal, tendo sido colocadas nas respectivas árvores e deixadas nos placards de cada turma), chapéu de palha para o narrador decorado de acordo com a época natalícia…, para que os alunos pudessem descobrir o tema da história. Posto isto, teatrealizei o conto, com a ajuda da professora Sandra Gomes, recorrendo aos fantoches, também executados com materiais de desperdício como já referi. Fez-se de seguida, a exploração do conto, realçando a preocupação do menino da história, o ECO, com o ambiente, evidenciando mensagens pedagógicas sobre reciclagem, separação dos lixos, a importância da partilha e da solidariedade social... Assim, sensibilizaram-se as crianças para uma consciência coerente e ecológica, desafiando-as à criação de objectos, a partir do reaproveitamento de materiais usados, para em tempo oportuno, serem exibidos numa exposição. Para além deste desafio, enfatizaram-se atitudes de partilha, solicitando aos alunos o envolvimento numa missão importante: a recolha de brinquedos e livros seus, mas usados, para oferecerem aos meninos mais desfavorecidos do nosso Agrupamento. Eu e professora Sandra executámos com material de desperdício nove Brinquedões e colocámos um em cada escola. Rapidamente ficaram repletos de muitos brinquedos. Embrulhámo-los todos e fizemos um levantamento dos alunos carenciados de cada turma, junto dos professores, e, no último dia de aulas entregámo-los aos docentes, para que os oferecessem às crianças em data e situação oportuna, sem causar constrangimentos. Tivemos a preocupação de trocar os brinquedos de escola, para escola, por forma a não correr o risco das crianças reconhecerem os seus brinquedos. A aula terminou com a audição de novo, do CD de natal, proporcionando às crianças um momento mágico. Entoaram a canção, improvisando uma coreografia com gestos. Finalmente, retiraram de uma caixinha decorada com motivos de natal, bombons. Todos os alunos ouviram a história com muita atenção e admiração e foi surpreendente a forma como todos se empenharam na tarefa da recolha e partilha dos seus próprios brinquedos.


Este conto foi adaptado, no sentido de trabalhar atitudes e valores relacionados com a solidariedade e o respeito pelo ambiente e também para motivar as crianças à construção de uma história em rede, que irá envolver todas as turmas do 1º ciclo do Agrupamento, intitulada: “O Pequeno Eco”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O gato comilão - Perica Patacrúa

“Os livros são os túmulos dos que não podem morrer” George Crabbe

O cenário que expus para a exploração deste conto foi a apresentação de uma mesa guarnecida com uma pequena toalha, uma panela, uma taça de sobremesa, um saco do pão, três caixinhas decorativas que continham cartões de imagens, de palavras e de letras e um gatinho tigre, executado com uma caixa de sapatos. Conversei com as crianças sobre toda aquela encenação, conduzindo-as à descoberta do título do conto. Depois desta apresentação foi fácil desvendar o título, e, em todas as turmas houve crianças que o adivinharam. Mostrei o livro e os alunos ficaram muito agradados, quando constataram que acertaram no verdadeiro título. Explorei a imagem da capa e os elementos da mesma (título, autor, ilustrador), lombada e contracapa. Li a história com paragens frequentes, para que os alunos memorizassem a sequência dos acontecimentos e das personagens. Em simultâneo com a leitura e em jeito de encenação, fui apresentando imagens e fantoches, executados com cartolinas e mata-moscas. Explorei a história e de seguida, as crianças dramatizaram-na com a manipulação dos fantoches. Enquanto os alunos representavam, iam perguntando ao gato porque estava tão gordo e o gato respondia dizendo por ordem, o que já tinha comido. No final, o gato disse a ordem das personagens que havia comido, do fim para o princípio. Para finalizar a aula, desenvolvi um jogo com os alunos para estimular a concentração, e a memorização. Se os alunos individualmente, conseguissem verbalizar a ordem das personagens do principio para o fim e do fim para o início, sem se enganar, obtinham um ponto, mas se errassem, perderiam também um ponto. Assim, o prémio foi o acumular de pontos que os ajudaram a vencer o jogo. Numa segunda aula, fiz com as crianças mais dois jogos relacionados com o conto, os quais foram muito apreciados pelos alunos: A “Refeição com cartõezinhos de imagens e de palavras” e “ O saquinho das personagens”. Ilustraram o conto.










quinta-feira, 17 de março de 2011

Frederico - Leo Lionni

“A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme.” Steven Spielberg
Apresentei o livro, dialoguei sobre a imagem da capa e os elementos da mesma (título, autor, ilustrador), a lombada e a contracapa. Li o conto encenando-o com os fantoches (cinco ratinhos confeccionados com caixas de bolachas e de leite). Fiz paragens frequentes, para que os alunos apreciassem a sua sonoridade e reflectissem na mensagem explícita do conto. As crianças viram as ilustrações com admiração e ainda tiveram oportunidade de manter um diálogo comigo acerca da história. De seguida, teatralizaram o conto recorrendo também à manipulação dos fantoches. Depois de conhecerem o ratinho Frederico, que afinal era um poeta, abordei de uma forma muito simples, o género textual – A Poesia. Escrevi no quadro a palavra POESIA e questionei-os sobre o significado da mesma. Surgiram uma "chuva" de ideias traduzida em palavras, que imediatamente escrevi no quadro.e todos fizeram uma rima. De uma caixa denominada “ A caixinha das surpresas”, saíram uns cartões de imagens legendadas, a rimarem entre si. Leram as palavrinhas impressas nos cartões, fez-se a divisão silábica dessas palavras, para que compreendessem que as sílabas representam partes sonoras da fala. Com a ajuda dessas imagens e dessas palavras, foram feitas rimas, para verificar se a turma compreendeu o significado desse conceito, tendo cada criança elaborado a sua própria frase com rima. Contudo, antes de iniciar esta actividade expliquei o que significava a RIMA. Finalmente, através do lúdico, realizaram um jogo intitulado “jogo das rimas”, semelhante a um jogo de cartas, do qual resultou: “A poesia da turma com os seus nomes”. Os alunos fizeram versos rimados com os seus nomes. Adoraram o conto e todas as actividades apresentadas.

Jogo das rimas Executei 130 cartões, tipo baralho de cartas, com imagens devidamente legendadas. Estes cartões foram plastificados, para os tornar mais apelativos e resistentes. Desses 130 cartões elaborei cinco grupos com 14 imagens a rimar duas, a duas e várias imagens sem rima. Para os alunos de 2º, 3º e 4ºanos a estratégia do jogo foi a seguinte: Dividi a turma em 5 grupos, com cinco alunos em cada grupo. Entreguei um conjunto de cartões a cada grupo e pedi-lhes que os espalhassem sobre a mesa, virados com as imagens para baixo. Um jogador, na sua vez, virou duas imagens (cartões) e leu as palavras. Se elas rimavam, recolheu os cartões e colocou-os num monte, se não rimavam colocou-os de novo na mesa. O grupo que conseguiu o monte com o maior número de cartões (cartas), ganhou o jogo. Para os alunos do 1º ano, a actividade foi a mesma, tendo identificado a rima pela leitura visual das imagens, pois ainda não conheciam todas as letrinhas. Depois espalharam-se grupos de os cartões pelas mesas de cada grupo, com a imagem virada para cima e cada aluno retirou duas imagens que rimavam e com elas construiu, oralmente, uma frase evidenciando a rima entre elas. Finalmente, os alunos fizeram uma poesia colectiva, com versos rimados, utilizando os seus nomes. Cada aluno disse a sua frase com o seu nome a rimar.
















Pimpona a galinha tonta - M. Carolina Pereira Rosa

“A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme.” Steven Spielberg
Para este conto e à semelhança dos que desenvolvi anteriormente, executei fantoches com material de desperdício. Os proprietários da quinta: a dona Balbina, o senhor Belmiro e o filho foram concebidos com pacotes do leite, lã, meias de nylon, embalagens pequenas de meias, tecidos, papel autocolante colorido e esferas de esferovite. Para as aves da capoeira utilizei pratos de cartão, mata-moscas de várias cores, cartolinas coloridas e cartolina Bristol, lápis de pastel seco, marcadores, fitas e uma caixa de bombons vazia. Fiz ainda, um fantocheiro para proceder à exploração do conto teatralizado. É importante realçar a ideia, de que um conto teatralizado adquire um significado diferente, propiciando às crianças através do lúdico, momentos de liberdade, prazer, sonho e aventura. Assim, Reconhecendo, que este conto merecia ser trabalhado na dimensão teatral, pela particularidade do conteúdo e das personagens, desenvolvi toda a dinâmica neste sentido. Tive a preciosa colaboração da professora Sandra Gomes, que me ajudou a dar vida a todas as personagens do conto, atrás do fantocheiro. Refiro a professora Sandra, porque sempre que é possível conciliar o horário de ambas, ajudamo-nos mutuamente. Trabalhamos em parceria, principalmente nas Escolas do Meio Rural (EB1 de Rossas, EB1 de Espinhosela e EB1 de Rebordãos), actividades que podem ser interligadas aos projectos que desenvolvemos. Deste modo, dramatizámos o conto e posteriormente na aula da professora Sandra, trabalhámos no computador tarefas relacionadas com a história. No final da história projectou-se um karaoke intitulado “doidas, doidas, andam as galinhas”, com a visualização de um vídeo-clip, que veio trazer muita animação. Logo de seguida, houve encenação da música com gestos e dança, num palco cheio de alunos e professores. Posteriormente, as crianças Ilustraram o conto com referência às diferentes cores da galinha, nas suas diversas transformações. Os alunos do 2º,3º e 4ºanos executaram um acróstico, com o nome da galinha (PIMPONA). Depois, os alunos, manipularam os fantoches e ficaram radiantes.
Este conto correu muito bem e as crianças foram unânimes em demonstrar uma grande satisfação, passando a transcrever as palavras já proferidas, mais vezes, em outros contos: “não gostámos do conto, a-d-o-r-á-m-o-s.” As professoras das turmas também denotaram contentamento e como sempre elogiaram todo o trabalho e empenho.


segunda-feira, 14 de março de 2011

"Se eu fosse muito ALTO…" António Mota

“Ler é ver o luar, as estrelas a piscar, a lua a caminhar e o céu a flutuar.”
A primeira história que trabalhei este ano lectivo (2010/2011) foi: “Se eu fosse MUITO ALTO…” de António Mota. Constatei que todas as crianças gostaram muito do conto e das actividades que desenvolvi. Propus-me para este e outros contos o desenvolvimento de actividades diversificadas sempre num contexto lúdico, à semelhança dos contos trabalhados anteriormente, proporcionando sessões aliciantes, para que as crianças encarem a leitura de forma natural e agradável. A primeira abordagem a este conto foi a apresentação de uma imagem da história executada em papel cenário e pintada a pastel seco. Explorei a gravura com questões orais. De seguida, fez-se oralmente o Bilhete de Identidade do livro (ficha técnica), falando um pouco do escritor, da ilustração da capa e do respectivo ilustrador e da editora. Fiz a leitura com paragens frequentes para que as crianças apreciassem a sonoridade do conto. Depois apresentei as imagens da história desprovidas de texto e os alunos, um, a um, reconstruíram o conto. A tarefa seguinte foi a criação de uma história baseada na que ouviram. Cada criança pensou numa frase, na qual expressou o que mais gostaria de fazer se fosse muito alto, sem repetir nenhuma do livro original. Saíram frases maravilhosas, algumas repletas de criatividade e outras cheias de anseios muito pessoais, que, de certa forma, ajudam a conhecer melhor a sua realidade. De seguida, mediram-se as crianças com uns lápis muito grandes que executei em cartolina Bristol (33 lápis). Fiz também, para cada criança um lápis (347 lápis), utilizando cartolinas de cores variadas. Nestes lápis escrevi as frases que os alunos de 1º ano foram dizendo oralmente, porque ainda não sabem escrever. Os alunos dos restantes anos de escolaridade escreveram também as suas frases nesses lápis. Posteriormente, fez-se a leitura do texto que eles produziram com as frases de todos. De seguida, os lápis foram colocados no lápis grande e serviram de medida para cada aluno. Ficou um trabalho muito bonito. As crianças gostaram imenso e foi gratificante ver o entusiasmo de todos ao observarem os seus tamanhos, tecendo comentários de comparação das suas alturas. A aula culminou com a avaliação do conto, por escrito, numa grelha e o preenchimento de uma ficha técnica, com os elementos paratextuais do livro.





Turma RO1
... dava muitos beijinhos às cegonhas que estão no alto das árvores.
Paulo
... amanhava as chaminés com as ferramentas.
Inês
... pintava os prédios. Márcio
... podia colher os frutos das árvores altas. Susana
... voava até ao céu.
Cristiana
... apanhava as folhas das árvores muito altas, para brincar com elas.
Gena
... apanhava os frutos das árvores para eu comer.
Diana
... queria salvar as crianças que estivessem nas torres altas.
Hugo
... gostaria de voar até à serra. Ricardo
... queria ir a uma ilha por cima das nuvens.
Alex
... gostava de tirar os papagaios das crianças que se prenderam nas árvores.
Clara
... punha os desenhos no tecto da escola. Gabriela
... levava as pessoas para muitos sítios como por exemplo Paris.
Eduarda
Turma RO2
... gostava de chegar às nuvens e ao sol, aos pássaros e aos prédios.
... gostava de passar o tempo junto dos grandes, que era a minha família.
Gabriela
... ajudava a construir os prédios, fazia cair as folhas para os meninos brincarem,
tirava as castanhas dos castanheiros mais altos
e também ia buscar as estrelas para os meninos pequenos. Cristiano
... os aviões passariam no meio das minhas pernas
e levaria os cabritinhos para perto das suas mães, nas montanhas.
Sandra
... gostaria de andar em cima das nuvens, iria também à procura das estrelas
para ver o seu brilho e saía fora do planeta para ver outros planetas diferentes do meu. Telma
... salvava os meninos que estivessem presos nos castelos. Fernando Daniel
... gostaria de ajudar os meninos a fazer o pino e ia para os prédios a falar com eles.
Marta
... fazia o pino, escondia a cara nas nuvens, ajudava os cabritinhos perdidos nas montanhas.
Lara
... brincaria com as borboletas e as joaninhas e via tudo lá de cima.
Márcia
... gostaria de ajudar os passarinhos a voar, apanharia os frutos mais altos,
poderia tirar um pedacinho de uma nuvem e fazer bolas de neve para brincar com as crianças.
Bruna
... remendava as nuvens para não chover e cortava os galhos secos das árvores. Ana Margarida
... gostaria de limpar o pó das nuvens mais altas, de amanhar as antenas parabólicas da lua
e de deitar água aos aviões para refrescarem. Vasco
... gostaria de ir ao espaço para ver a lua e as estrelas
e apanhar as folhas do Outono dos ramos mais altos das árvores.
Diana
... gostava muito de fazer uma casa para os pequenos.
Catarina
... gostava que quando estivesse com frio passasse pelo sol e ficasse mais quente,
gostava de passar pelos mares, mergulhar e ver peixes pequeninos e eu tão grande!
Mara
... ajudava os trabalhadores a fazer as casas e também ajudava os meninos perdidos.
Luís
Turma MA2
… cosia as bandeiras rasgadas dos castelos.
André
… ajudava as crianças a apanhar as estrelas.
Tatiana
… ajudava as crianças a andar em cima das ondas do mar. Stefany
… ia ver a lua.
Ana Catarina
… podia agarrar os corninhos do Pai Natal. Filipe
… podia tirar os gatos que estão nos telhados.
Gabriel
… podia chegar às árvores e segurar as folhas para que não caíssem no chão.
Ana Filipa
… podia chegar ao Arco-Íris.
Guilherme
… podia apanhar papagaios que andassem a voar no céu.
João Pedro
… levava as crianças nas mãos, para as nuvens.
Dulce
… ajudava os cãezinhos a subir para as árvores.
Marta
… tirava os balões das árvores.
Raquel
… apanhava um balão no ar e dava-o a um menino.
Hugo
… eu tapava as crianças com um grande guarda-chuva quando chovesse.
Ana Beatriz
Turma RE1
... ajudava os pássaros a construírem os ninhos, para os seus filhos. Ruben
... ia espreitar os ninhos. Marco
... ajudava os trabalhadores a construírem os telhados.
Rafael
... gostava de ver os aviões lá no alto.
Cristiana
... passeava na floresta em cima de uma girafa.
... gostava de tocar as nuvens.
Lucas
... podia ver as naves espaciais de perto.
Rodrigo
... podia ver o topo da Torre Eifel. Ana Gato
... gostava de chegar às nuvens.
Joel
... gostava de brincar com os pássaros.
Jorge
... gostava de brincar com as girafas. Vanessa
Turma RE2
... gostava de fazer festas aos pássaros que andam a voar perto das nuvens.
António Luís
... brincava com os pássaros, no ar.
Alexandre
... gostaria de fazer festinhas aos pássaros que andam no ar.
Daniel Luís
... queria ver as estrelas de mais perto, pegar nos pássaros e saltar parar as nuvens.
Rafael
... gostaria de ajudar as pessoas que estão aflitas nos incêndios.
Pedro Miguel
... gostava de desviar as nuvens para os aviões passarem
e gostava também de ajudar os gatos que ficam presos nas árvores muito altas.
José Gil
... gostava de lamber as nuvens doces e de falar com os pássaros que voam no ar.
Daniela
... gostaria de andar por cima das nuvens e viajar nas asas dos aviões. –
André Dinis
... gostaria de tocar no céu e na lua e fazer desenhos nas nuvens. –
Inês
Formarigos – FO1
... podia ir até ao sol.
João Pedro
... gostava de agarrar uma andorinha que estivesse perdida.
Tiago
... gostava de ir aos telhados e ver as nuvens.
David
... podia saltar de monte em monte e chegar às nuvens.
Lara
... gostava de colher os frutos das árvores muito altas.
Cristiana
... podia saltar para um banco muito grande. Bruno
... podia saltar para o cimo das montanhas. Carolina
... podia chegar ao céu e ver todo o mundo.
Fátima
... gostava de chegar às árvores altas e colher os frutos que eu gosto mais.
Sofia
... queria chegar aos pássaros e levá-los para as árvores, para fazerem os seus ninhos.
Bruno
... eu ia às nuvens. Juliana
... gostava de ir a outros países. João
Centro Escolar da SÉ - SE6 - 2º ano
... parava um meteorito que fosse aterrar na terra.
Marco
... podia limpar os telhados das casas muito altas.
Tânia
... brincava com as estrelas.
Diogo
... ficava em cima de um telhado a comer nuvens.
Pedro
... brincava com o sol.
Ana Luísa
... podia dizer olá, de perto, ao sol. Nelson
... conversava com a lua.
Rafael
... fazia uma festinha aos pássaros.
Cassandra
... gostaria de chegar ao céu.
Sofia
... podia pintar os telhados dos prédios. Hugo
... comia uma casa.
Francisco
... gostava de me sentar nas nuvens. Marta
...
Margarida
... podia limpar os telhados das casas.
Bruna
... comia as nuvens.
Manuela
... escrevia com um lápis gigante.
Beatriz
... brincava com os pássaros. Mariana
... podia beber água nas nuvens.
Celina
... descansava nos telhados. Márcia
... fazia uma nuvem gigante de algodão.
Duarte
... enfeitava muitas escolas, casas e prédios muito altos.
Rui
... podia andar numa mota gigante. João
... podia pôr comida aos pássaros.
Carolina
Centro Escolar da SÉ - SE5 – 2º ano
... podia ver a floresta. Telma
... ajudava as pessoas a limpar as casas. Rodrigo
... eu passava por cima das ondas. Gonçalo
... via os pássaros nos prédios altos. Hugo
... dava comida aos peixes. Ivone
... arranjava as janelas dos prédios muito altos.
Pedro Gabriel
... podia caminhar até à Madeira para ver a minha prima. Bruna
... podia ver os pássaros, no alto. Bruno
... podia brincar com os outros gigantes.
Tiago
... podia tocar no arco-íris.
Lara
... gostaria de chegar às árvores muito altas que tivessem pinhas.
Madalena Dias
... arranjava as telhas dos telhados das escolas.
Maria Beatriz
... podia ver as nuvens.
Gabriel Pires
... podia ver a lua perto de mim.
Luís Carlos
... via as estrelas. Beatriz Alexandra
... pegava nos pássaros e punha-os nos ninhos das árvores mais altas. João Luís
... tocava os sinos das igrejas mais altas.
Beatriz Vaz
... ajudava os pássaros bebés a voar muito alto.
Catarina Miguel
Centro Escolar da SÉ - SE4 – 1º Ano
... gostava de fazer uma loja de rebuçados, muito alta.
Liliana
... pintava as casas às pessoas.
Sandra
... subia aos prédios altos e brincava com as estrelas.
Leonardo
... gostava de ser cavaleira para subir aos cavalos altos.
Clara
... saltava por cima das montanhas. Débora
... gostava de ajudar os peixes. Juliana
... ajudava os pássaros a voar.
Vanessa
... gostava de prender os ladrões.
Rui
... gosta de tocar nos telhados das casas. Tiago Fernandes
... levava os carros para o outro lado da rua.
Paulo ferreira
... gostava de lavar os telhados das casas.
Maria Fabião
... gostava de andar de foguetão.
Rafael
... gostava de subir aos prédios altos.
Catarina
... gostava de construir casas.
Luís
... gostava de apanhar palha para fazer o ninho das cegonhas. Ricardo Vinhais
... lavava as janelas às casas.
Paulo Rocha
... gostava de andar de paraquedas.
Ricardo Martins
... fazia um ninho.
Ana Carolina
... podia apanhar a lua e brincar com ela. Rodrigo
Centro Escolar da SÉ - SE2 – 1º Ano
... podia visitar a lua.
Catarina
... podia limpar os telhados dos prédios.
Francisco
... podia chegar ao tecto. Daniela
... gostava de trabalhar numa fábrica grande. Ricardo
... podia sentar-me na lua.
Diogo
... podia tocar nos planetas.
Tiago
... podia apanhar as borboletas que voam muito alto.
Maria João
... podia salvar os pássaros dos ninhos.
João Pedro
... podia dizer olá ao sol.
Mariana Chambel
... podia ajudar o meu irmão a chegar aos cestos do basquetebol.
Miguel
... ajudava as pessoas e pisava os maus.
Daniel Ferreira
... podia ajudar os construtores a fazer os telhados dos prédios.
António
... podia ajudar os polícias a apanhar os ladrões.
Daniel
... podia visitar as borboletas.
Catarina
... podia tirar os meninos que estão presos nos telhados. Tiago
... podia tirar os gatos de cima das árvores.
Mariana
... podia abraçar a lua.
Mariana
... podia abraçar os pássaros.
Diva
... podia ver o sol de perto.
... podia abraçar a lua, as estrelas e as nuvens.
Sara
... podia visitar as estrelas.
Catarina
... conseguia ver a lua de perto.
... podia ver a bandeira de Portugal mais perto. Pedro
... ajudava a treinar os cavalos. Daniel
Centro Escolar da SÉ SE3 – 1º Ano
... podia fazer uma festinha aos dinossauros.
David
... podia construir os prédios mais altos. Eduardo
... podia fazer uma roda gigante para os meninos andarem nela.
João Pedro
... Ajudava os velhinhos a passar na ponte.
Diogo Manuel
... podia ver o sol no céu.
Gonçalo
... gostava de apanhar os ovos dos passarinhos e devolvê-los.
Diogo Filipe
... gostava de ver a lua, lá no alto.
Tiago
... ajudava os passarinhos aleijados na asa, que estão no cimo das árvores.
Bruno
... queria ajudar os caracóis a pôr a sua carapaça.
Catarina
... gostava de ajudar os grilinhos e as cigarras. João Eduardo
... gostava de ajudar os gatos a subir aos telhados quando eles precisassem.
Diana
... via os animais pequenos do alto dos montes. Francisco Denis
... podia ver os passarinhos a fazer os ninhos, no cimo das árvores. Francisca
... ajudava os gatos a sair das árvores.
Hugo
... ajudava os passarinhos a saírem das árvores.
Daniela
... via as estrelas, lá em cima.
Francisco
... podia ver os prédios muito longe. Inês
... queria ajudar as pessoas a pôr os telhados das casas.
João Pedro
... via as joaninhas a voar.
Carolina
... gostava de ver os barcos muito longe. Filipe
... gostava de ver as montanhas altas.
Maria
Centro Escolar da SÉ - SE7 – 2º Ano
... não via as formigas.
Daniel
... gostava de apanhar as nuvens e levá-las para onde não chovesse.
Catarina
... fazia o pino no cimo do monte.
Madalena
... gostava de chegar ao céu. Bruna
... gostava de ver tudo. Tomás
... eu queria ver o mundo todo, passar o mar para o Brasil e fazer casas muito altas.
João Tomás
... gostava de ver gaivotas em cima das árvores. Elisabete
... gostaria de ver as nuvens de muito perto.
Cristiana
... podia ajudar os meninos pequenos.
Pedro Tiago
... queria tocar nas nuvens.
Raquel
... gostaria de levantar a minha mãe e chegar até ao cimo da árvore
e Limpar os prédios altos.
Guilherme
... subia às árvores e tentava ver outras terras.
Gabriel Simão
... dava de comer aos passarinhos que não encontram de comer.
... via o cimo dos montes.
... podia ajudar os animais.
... queria tocar na lua.
Rafael
... eu passava por cima das nuvens sem tocar nelas.
Maria Carolina
... podia andar até Setúbal.
Martim
... ajudava os passarinhos feridos a voar.
Ruben
Centro Escolar da SÉ - SE1 - 1º Ano
... quando estivesse a chover trazia o sol.
Óscar
... podia aquecer-me mais no sol.
Inês
... apanhava cegonhas para as trazer para perto de nós.
Luís
... tocava a campainha.
Guilherme
... chutava a bola tão alto que ia até à lua. Nuno
... ia sempre para os lagos e tinha pé. Também punha a minha cara no sol.
Pedro
... apanhava pássaros a voar.
Micael
... escondia-me atrás das nuvens. Tiago
... quando estivesse muito sol, regava as flores com um regador grande.
Filipa
... tomava um café coma as minhas amigas.
Marta
... apanhava estrelas.
Mariana
... fazia o pino e os pássaros descansavam nos meus pés.
Martim
... regava o maior girassol que houvesse.
Sara Vaz
... gostaria de ir à escola e ver os colegas, lá no fundo, a brincar no recreio.
Carolina
... saltava por cima dos castelos.
Filipe
... ajudava os gatos e as pessoas que torciam os pés.
Raquel
... gostava de subir a um castelo.
Andreia
... quando as plantas estivessem a secar, trazia uma nuvem, espremia-a e ... regava as plantas.
Júlia
... podia chegar ao cimo da grua. Vítor
... ia à loja comprar uma toalha para ir para a praia em Lisboa, onde está a minha mãe Anabela.
Bruna
... gostava de ver ao longe as coisas.
Patrícia
... para não estar às escuras, mudava as lâmpadas.
Ana João
Cantarias - CA2 – 1º e 4º Anos
... gostava de chegar à lua. Adriana
... tapava os estádios de futebol, para não se molharem as pessoas e os futebolistas.
Miguel Assis
... gostava de tocar nas nuvens. Rodrigo
... ajudava a controlar o trânsito dos aviões.
Diogo Santos
... gostava de apanhar os pássaros que estivessem no chão e punha-os nas árvores altas.
Cristiano
... eu gostava de dar comida aos pássaros que passam no ar. Gabriel Batista
... gostava de chegar à lua e às estrelas.
Diana
... gostava de tirar os pássaros doentes que estavam nas árvores altas e ajudava-os.
Ana Luisa
Espinhosela – ES – 1º 2º 3º e 4ºanos
... gostava de apanhar uma joaninha a voar e levá-la para o chão. Érica
... gostava de ir buscar os pássaros que estão nas montanhas muito altas. David ... podia tocar com as minhas mãos nos aviões que estão no ar. Romeu ... gostava de ser uma princesa muito alta e viver num grande castelo. Érica ... gostava de ir ao espaço e voar como os pássaros. Gonçalo ... gostava de ir ao espaço ver os planetas e as estrelas. David Garcia
... gostaria de ajudar os aviões a desviarem-se dos prédios. Inês ... gostava de ver as borboletas.
Daniel
... gostaria de me deitar nas nuvens.
Marlene
... ia visitar o Jesus que está no céu. Catarina
Campo Redondo - CR 2 - 2º ano
... fazia uma chaminé muito grande –
Abel
... chegava ao céu e via os passarinhos. –
Joana
... eu consertava as telhas e via também os passarinhos de perto.
Marta
... arranjava as telhas das casas.
Joel
... eu ajudava os passarinhos. Anaísa
... ajudava os passarinhos a voar para o alto das montanhas.
Beatriz
... chegava até ao espaço e via os planetas.
Márcia Raquel
... fazia de árvore muito grande e abraçava as pessoas que passavam na terra.
Ricardo
... fazia festas às girafas.
Nelson
... passeava pelas montanhas.
Cátia Sofia
... via um avião muito grande a voar muito alto e muito perto de mim.
Ana Patrícia
... via as crianças perdidas.
Hugo
... via os ninhos doa passarinhos nos castelos. Filipa
... via a minha cidade toda lá do alto. Mariana
... via os passarinhos.
Alexandra
... comia as nuvens que estão muito altas.
Luís
... trepava para os castelos muito altos.
Mateus
... corria muito depressa para o céu. Lara
... chegava ao céu e fazia muitas coisas