sexta-feira, 25 de março de 2011

Eco e o Natal Verde no Planeta Azul

«Ler é abraçar as personagens e viver as suas aventuras»
Teve inicio esta aula, com a audição de uma melodia de natal, em CD, para predispor as crianças. Explorou-se de forma simples, o conteúdo da canção e de todo o cenário envolvente: uma mesa junto ao quadro com adereços relacionados com o conto: ecopontos executados com caixas e forrados de acordo com as cores estabelecidas, fantoches feitos de materiais recuperados, árvores de natal elaboradas com papel kraft, (21 árvores e 397 bolinhas coloridas, devidamente recortadas, onde cada criança escreveu a mensagem sobre o ambiente ou sobre o natal, tendo sido colocadas nas respectivas árvores e deixadas nos placards de cada turma), chapéu de palha para o narrador decorado de acordo com a época natalícia…, para que os alunos pudessem descobrir o tema da história. Posto isto, teatrealizei o conto, com a ajuda da professora Sandra Gomes, recorrendo aos fantoches, também executados com materiais de desperdício como já referi. Fez-se de seguida, a exploração do conto, realçando a preocupação do menino da história, o ECO, com o ambiente, evidenciando mensagens pedagógicas sobre reciclagem, separação dos lixos, a importância da partilha e da solidariedade social... Assim, sensibilizaram-se as crianças para uma consciência coerente e ecológica, desafiando-as à criação de objectos, a partir do reaproveitamento de materiais usados, para em tempo oportuno, serem exibidos numa exposição. Para além deste desafio, enfatizaram-se atitudes de partilha, solicitando aos alunos o envolvimento numa missão importante: a recolha de brinquedos e livros seus, mas usados, para oferecerem aos meninos mais desfavorecidos do nosso Agrupamento. Eu e professora Sandra executámos com material de desperdício nove Brinquedões e colocámos um em cada escola. Rapidamente ficaram repletos de muitos brinquedos. Embrulhámo-los todos e fizemos um levantamento dos alunos carenciados de cada turma, junto dos professores, e, no último dia de aulas entregámo-los aos docentes, para que os oferecessem às crianças em data e situação oportuna, sem causar constrangimentos. Tivemos a preocupação de trocar os brinquedos de escola, para escola, por forma a não correr o risco das crianças reconhecerem os seus brinquedos. A aula terminou com a audição de novo, do CD de natal, proporcionando às crianças um momento mágico. Entoaram a canção, improvisando uma coreografia com gestos. Finalmente, retiraram de uma caixinha decorada com motivos de natal, bombons. Todos os alunos ouviram a história com muita atenção e admiração e foi surpreendente a forma como todos se empenharam na tarefa da recolha e partilha dos seus próprios brinquedos.


Este conto foi adaptado, no sentido de trabalhar atitudes e valores relacionados com a solidariedade e o respeito pelo ambiente e também para motivar as crianças à construção de uma história em rede, que irá envolver todas as turmas do 1º ciclo do Agrupamento, intitulada: “O Pequeno Eco”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O gato comilão - Perica Patacrúa

“Os livros são os túmulos dos que não podem morrer” George Crabbe

O cenário que expus para a exploração deste conto foi a apresentação de uma mesa guarnecida com uma pequena toalha, uma panela, uma taça de sobremesa, um saco do pão, três caixinhas decorativas que continham cartões de imagens, de palavras e de letras e um gatinho tigre, executado com uma caixa de sapatos. Conversei com as crianças sobre toda aquela encenação, conduzindo-as à descoberta do título do conto. Depois desta apresentação foi fácil desvendar o título, e, em todas as turmas houve crianças que o adivinharam. Mostrei o livro e os alunos ficaram muito agradados, quando constataram que acertaram no verdadeiro título. Explorei a imagem da capa e os elementos da mesma (título, autor, ilustrador), lombada e contracapa. Li a história com paragens frequentes, para que os alunos memorizassem a sequência dos acontecimentos e das personagens. Em simultâneo com a leitura e em jeito de encenação, fui apresentando imagens e fantoches, executados com cartolinas e mata-moscas. Explorei a história e de seguida, as crianças dramatizaram-na com a manipulação dos fantoches. Enquanto os alunos representavam, iam perguntando ao gato porque estava tão gordo e o gato respondia dizendo por ordem, o que já tinha comido. No final, o gato disse a ordem das personagens que havia comido, do fim para o princípio. Para finalizar a aula, desenvolvi um jogo com os alunos para estimular a concentração, e a memorização. Se os alunos individualmente, conseguissem verbalizar a ordem das personagens do principio para o fim e do fim para o início, sem se enganar, obtinham um ponto, mas se errassem, perderiam também um ponto. Assim, o prémio foi o acumular de pontos que os ajudaram a vencer o jogo. Numa segunda aula, fiz com as crianças mais dois jogos relacionados com o conto, os quais foram muito apreciados pelos alunos: A “Refeição com cartõezinhos de imagens e de palavras” e “ O saquinho das personagens”. Ilustraram o conto.










quinta-feira, 17 de março de 2011

Frederico - Leo Lionni

“A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme.” Steven Spielberg
Apresentei o livro, dialoguei sobre a imagem da capa e os elementos da mesma (título, autor, ilustrador), a lombada e a contracapa. Li o conto encenando-o com os fantoches (cinco ratinhos confeccionados com caixas de bolachas e de leite). Fiz paragens frequentes, para que os alunos apreciassem a sua sonoridade e reflectissem na mensagem explícita do conto. As crianças viram as ilustrações com admiração e ainda tiveram oportunidade de manter um diálogo comigo acerca da história. De seguida, teatralizaram o conto recorrendo também à manipulação dos fantoches. Depois de conhecerem o ratinho Frederico, que afinal era um poeta, abordei de uma forma muito simples, o género textual – A Poesia. Escrevi no quadro a palavra POESIA e questionei-os sobre o significado da mesma. Surgiram uma "chuva" de ideias traduzida em palavras, que imediatamente escrevi no quadro.e todos fizeram uma rima. De uma caixa denominada “ A caixinha das surpresas”, saíram uns cartões de imagens legendadas, a rimarem entre si. Leram as palavrinhas impressas nos cartões, fez-se a divisão silábica dessas palavras, para que compreendessem que as sílabas representam partes sonoras da fala. Com a ajuda dessas imagens e dessas palavras, foram feitas rimas, para verificar se a turma compreendeu o significado desse conceito, tendo cada criança elaborado a sua própria frase com rima. Contudo, antes de iniciar esta actividade expliquei o que significava a RIMA. Finalmente, através do lúdico, realizaram um jogo intitulado “jogo das rimas”, semelhante a um jogo de cartas, do qual resultou: “A poesia da turma com os seus nomes”. Os alunos fizeram versos rimados com os seus nomes. Adoraram o conto e todas as actividades apresentadas.

Jogo das rimas Executei 130 cartões, tipo baralho de cartas, com imagens devidamente legendadas. Estes cartões foram plastificados, para os tornar mais apelativos e resistentes. Desses 130 cartões elaborei cinco grupos com 14 imagens a rimar duas, a duas e várias imagens sem rima. Para os alunos de 2º, 3º e 4ºanos a estratégia do jogo foi a seguinte: Dividi a turma em 5 grupos, com cinco alunos em cada grupo. Entreguei um conjunto de cartões a cada grupo e pedi-lhes que os espalhassem sobre a mesa, virados com as imagens para baixo. Um jogador, na sua vez, virou duas imagens (cartões) e leu as palavras. Se elas rimavam, recolheu os cartões e colocou-os num monte, se não rimavam colocou-os de novo na mesa. O grupo que conseguiu o monte com o maior número de cartões (cartas), ganhou o jogo. Para os alunos do 1º ano, a actividade foi a mesma, tendo identificado a rima pela leitura visual das imagens, pois ainda não conheciam todas as letrinhas. Depois espalharam-se grupos de os cartões pelas mesas de cada grupo, com a imagem virada para cima e cada aluno retirou duas imagens que rimavam e com elas construiu, oralmente, uma frase evidenciando a rima entre elas. Finalmente, os alunos fizeram uma poesia colectiva, com versos rimados, utilizando os seus nomes. Cada aluno disse a sua frase com o seu nome a rimar.
















Pimpona a galinha tonta - M. Carolina Pereira Rosa

“A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme.” Steven Spielberg
Para este conto e à semelhança dos que desenvolvi anteriormente, executei fantoches com material de desperdício. Os proprietários da quinta: a dona Balbina, o senhor Belmiro e o filho foram concebidos com pacotes do leite, lã, meias de nylon, embalagens pequenas de meias, tecidos, papel autocolante colorido e esferas de esferovite. Para as aves da capoeira utilizei pratos de cartão, mata-moscas de várias cores, cartolinas coloridas e cartolina Bristol, lápis de pastel seco, marcadores, fitas e uma caixa de bombons vazia. Fiz ainda, um fantocheiro para proceder à exploração do conto teatralizado. É importante realçar a ideia, de que um conto teatralizado adquire um significado diferente, propiciando às crianças através do lúdico, momentos de liberdade, prazer, sonho e aventura. Assim, Reconhecendo, que este conto merecia ser trabalhado na dimensão teatral, pela particularidade do conteúdo e das personagens, desenvolvi toda a dinâmica neste sentido. Tive a preciosa colaboração da professora Sandra Gomes, que me ajudou a dar vida a todas as personagens do conto, atrás do fantocheiro. Refiro a professora Sandra, porque sempre que é possível conciliar o horário de ambas, ajudamo-nos mutuamente. Trabalhamos em parceria, principalmente nas Escolas do Meio Rural (EB1 de Rossas, EB1 de Espinhosela e EB1 de Rebordãos), actividades que podem ser interligadas aos projectos que desenvolvemos. Deste modo, dramatizámos o conto e posteriormente na aula da professora Sandra, trabalhámos no computador tarefas relacionadas com a história. No final da história projectou-se um karaoke intitulado “doidas, doidas, andam as galinhas”, com a visualização de um vídeo-clip, que veio trazer muita animação. Logo de seguida, houve encenação da música com gestos e dança, num palco cheio de alunos e professores. Posteriormente, as crianças Ilustraram o conto com referência às diferentes cores da galinha, nas suas diversas transformações. Os alunos do 2º,3º e 4ºanos executaram um acróstico, com o nome da galinha (PIMPONA). Depois, os alunos, manipularam os fantoches e ficaram radiantes.
Este conto correu muito bem e as crianças foram unânimes em demonstrar uma grande satisfação, passando a transcrever as palavras já proferidas, mais vezes, em outros contos: “não gostámos do conto, a-d-o-r-á-m-o-s.” As professoras das turmas também denotaram contentamento e como sempre elogiaram todo o trabalho e empenho.


segunda-feira, 14 de março de 2011

"Se eu fosse muito ALTO…" António Mota

“Ler é ver o luar, as estrelas a piscar, a lua a caminhar e o céu a flutuar.”
A primeira história que trabalhei este ano lectivo (2010/2011) foi: “Se eu fosse MUITO ALTO…” de António Mota. Constatei que todas as crianças gostaram muito do conto e das actividades que desenvolvi. Propus-me para este e outros contos o desenvolvimento de actividades diversificadas sempre num contexto lúdico, à semelhança dos contos trabalhados anteriormente, proporcionando sessões aliciantes, para que as crianças encarem a leitura de forma natural e agradável. A primeira abordagem a este conto foi a apresentação de uma imagem da história executada em papel cenário e pintada a pastel seco. Explorei a gravura com questões orais. De seguida, fez-se oralmente o Bilhete de Identidade do livro (ficha técnica), falando um pouco do escritor, da ilustração da capa e do respectivo ilustrador e da editora. Fiz a leitura com paragens frequentes para que as crianças apreciassem a sonoridade do conto. Depois apresentei as imagens da história desprovidas de texto e os alunos, um, a um, reconstruíram o conto. A tarefa seguinte foi a criação de uma história baseada na que ouviram. Cada criança pensou numa frase, na qual expressou o que mais gostaria de fazer se fosse muito alto, sem repetir nenhuma do livro original. Saíram frases maravilhosas, algumas repletas de criatividade e outras cheias de anseios muito pessoais, que, de certa forma, ajudam a conhecer melhor a sua realidade. De seguida, mediram-se as crianças com uns lápis muito grandes que executei em cartolina Bristol (33 lápis). Fiz também, para cada criança um lápis (347 lápis), utilizando cartolinas de cores variadas. Nestes lápis escrevi as frases que os alunos de 1º ano foram dizendo oralmente, porque ainda não sabem escrever. Os alunos dos restantes anos de escolaridade escreveram também as suas frases nesses lápis. Posteriormente, fez-se a leitura do texto que eles produziram com as frases de todos. De seguida, os lápis foram colocados no lápis grande e serviram de medida para cada aluno. Ficou um trabalho muito bonito. As crianças gostaram imenso e foi gratificante ver o entusiasmo de todos ao observarem os seus tamanhos, tecendo comentários de comparação das suas alturas. A aula culminou com a avaliação do conto, por escrito, numa grelha e o preenchimento de uma ficha técnica, com os elementos paratextuais do livro.





Turma RO1
... dava muitos beijinhos às cegonhas que estão no alto das árvores.
Paulo
... amanhava as chaminés com as ferramentas.
Inês
... pintava os prédios. Márcio
... podia colher os frutos das árvores altas. Susana
... voava até ao céu.
Cristiana
... apanhava as folhas das árvores muito altas, para brincar com elas.
Gena
... apanhava os frutos das árvores para eu comer.
Diana
... queria salvar as crianças que estivessem nas torres altas.
Hugo
... gostaria de voar até à serra. Ricardo
... queria ir a uma ilha por cima das nuvens.
Alex
... gostava de tirar os papagaios das crianças que se prenderam nas árvores.
Clara
... punha os desenhos no tecto da escola. Gabriela
... levava as pessoas para muitos sítios como por exemplo Paris.
Eduarda
Turma RO2
... gostava de chegar às nuvens e ao sol, aos pássaros e aos prédios.
... gostava de passar o tempo junto dos grandes, que era a minha família.
Gabriela
... ajudava a construir os prédios, fazia cair as folhas para os meninos brincarem,
tirava as castanhas dos castanheiros mais altos
e também ia buscar as estrelas para os meninos pequenos. Cristiano
... os aviões passariam no meio das minhas pernas
e levaria os cabritinhos para perto das suas mães, nas montanhas.
Sandra
... gostaria de andar em cima das nuvens, iria também à procura das estrelas
para ver o seu brilho e saía fora do planeta para ver outros planetas diferentes do meu. Telma
... salvava os meninos que estivessem presos nos castelos. Fernando Daniel
... gostaria de ajudar os meninos a fazer o pino e ia para os prédios a falar com eles.
Marta
... fazia o pino, escondia a cara nas nuvens, ajudava os cabritinhos perdidos nas montanhas.
Lara
... brincaria com as borboletas e as joaninhas e via tudo lá de cima.
Márcia
... gostaria de ajudar os passarinhos a voar, apanharia os frutos mais altos,
poderia tirar um pedacinho de uma nuvem e fazer bolas de neve para brincar com as crianças.
Bruna
... remendava as nuvens para não chover e cortava os galhos secos das árvores. Ana Margarida
... gostaria de limpar o pó das nuvens mais altas, de amanhar as antenas parabólicas da lua
e de deitar água aos aviões para refrescarem. Vasco
... gostaria de ir ao espaço para ver a lua e as estrelas
e apanhar as folhas do Outono dos ramos mais altos das árvores.
Diana
... gostava muito de fazer uma casa para os pequenos.
Catarina
... gostava que quando estivesse com frio passasse pelo sol e ficasse mais quente,
gostava de passar pelos mares, mergulhar e ver peixes pequeninos e eu tão grande!
Mara
... ajudava os trabalhadores a fazer as casas e também ajudava os meninos perdidos.
Luís
Turma MA2
… cosia as bandeiras rasgadas dos castelos.
André
… ajudava as crianças a apanhar as estrelas.
Tatiana
… ajudava as crianças a andar em cima das ondas do mar. Stefany
… ia ver a lua.
Ana Catarina
… podia agarrar os corninhos do Pai Natal. Filipe
… podia tirar os gatos que estão nos telhados.
Gabriel
… podia chegar às árvores e segurar as folhas para que não caíssem no chão.
Ana Filipa
… podia chegar ao Arco-Íris.
Guilherme
… podia apanhar papagaios que andassem a voar no céu.
João Pedro
… levava as crianças nas mãos, para as nuvens.
Dulce
… ajudava os cãezinhos a subir para as árvores.
Marta
… tirava os balões das árvores.
Raquel
… apanhava um balão no ar e dava-o a um menino.
Hugo
… eu tapava as crianças com um grande guarda-chuva quando chovesse.
Ana Beatriz
Turma RE1
... ajudava os pássaros a construírem os ninhos, para os seus filhos. Ruben
... ia espreitar os ninhos. Marco
... ajudava os trabalhadores a construírem os telhados.
Rafael
... gostava de ver os aviões lá no alto.
Cristiana
... passeava na floresta em cima de uma girafa.
... gostava de tocar as nuvens.
Lucas
... podia ver as naves espaciais de perto.
Rodrigo
... podia ver o topo da Torre Eifel. Ana Gato
... gostava de chegar às nuvens.
Joel
... gostava de brincar com os pássaros.
Jorge
... gostava de brincar com as girafas. Vanessa
Turma RE2
... gostava de fazer festas aos pássaros que andam a voar perto das nuvens.
António Luís
... brincava com os pássaros, no ar.
Alexandre
... gostaria de fazer festinhas aos pássaros que andam no ar.
Daniel Luís
... queria ver as estrelas de mais perto, pegar nos pássaros e saltar parar as nuvens.
Rafael
... gostaria de ajudar as pessoas que estão aflitas nos incêndios.
Pedro Miguel
... gostava de desviar as nuvens para os aviões passarem
e gostava também de ajudar os gatos que ficam presos nas árvores muito altas.
José Gil
... gostava de lamber as nuvens doces e de falar com os pássaros que voam no ar.
Daniela
... gostaria de andar por cima das nuvens e viajar nas asas dos aviões. –
André Dinis
... gostaria de tocar no céu e na lua e fazer desenhos nas nuvens. –
Inês
Formarigos – FO1
... podia ir até ao sol.
João Pedro
... gostava de agarrar uma andorinha que estivesse perdida.
Tiago
... gostava de ir aos telhados e ver as nuvens.
David
... podia saltar de monte em monte e chegar às nuvens.
Lara
... gostava de colher os frutos das árvores muito altas.
Cristiana
... podia saltar para um banco muito grande. Bruno
... podia saltar para o cimo das montanhas. Carolina
... podia chegar ao céu e ver todo o mundo.
Fátima
... gostava de chegar às árvores altas e colher os frutos que eu gosto mais.
Sofia
... queria chegar aos pássaros e levá-los para as árvores, para fazerem os seus ninhos.
Bruno
... eu ia às nuvens. Juliana
... gostava de ir a outros países. João
Centro Escolar da SÉ - SE6 - 2º ano
... parava um meteorito que fosse aterrar na terra.
Marco
... podia limpar os telhados das casas muito altas.
Tânia
... brincava com as estrelas.
Diogo
... ficava em cima de um telhado a comer nuvens.
Pedro
... brincava com o sol.
Ana Luísa
... podia dizer olá, de perto, ao sol. Nelson
... conversava com a lua.
Rafael
... fazia uma festinha aos pássaros.
Cassandra
... gostaria de chegar ao céu.
Sofia
... podia pintar os telhados dos prédios. Hugo
... comia uma casa.
Francisco
... gostava de me sentar nas nuvens. Marta
...
Margarida
... podia limpar os telhados das casas.
Bruna
... comia as nuvens.
Manuela
... escrevia com um lápis gigante.
Beatriz
... brincava com os pássaros. Mariana
... podia beber água nas nuvens.
Celina
... descansava nos telhados. Márcia
... fazia uma nuvem gigante de algodão.
Duarte
... enfeitava muitas escolas, casas e prédios muito altos.
Rui
... podia andar numa mota gigante. João
... podia pôr comida aos pássaros.
Carolina
Centro Escolar da SÉ - SE5 – 2º ano
... podia ver a floresta. Telma
... ajudava as pessoas a limpar as casas. Rodrigo
... eu passava por cima das ondas. Gonçalo
... via os pássaros nos prédios altos. Hugo
... dava comida aos peixes. Ivone
... arranjava as janelas dos prédios muito altos.
Pedro Gabriel
... podia caminhar até à Madeira para ver a minha prima. Bruna
... podia ver os pássaros, no alto. Bruno
... podia brincar com os outros gigantes.
Tiago
... podia tocar no arco-íris.
Lara
... gostaria de chegar às árvores muito altas que tivessem pinhas.
Madalena Dias
... arranjava as telhas dos telhados das escolas.
Maria Beatriz
... podia ver as nuvens.
Gabriel Pires
... podia ver a lua perto de mim.
Luís Carlos
... via as estrelas. Beatriz Alexandra
... pegava nos pássaros e punha-os nos ninhos das árvores mais altas. João Luís
... tocava os sinos das igrejas mais altas.
Beatriz Vaz
... ajudava os pássaros bebés a voar muito alto.
Catarina Miguel
Centro Escolar da SÉ - SE4 – 1º Ano
... gostava de fazer uma loja de rebuçados, muito alta.
Liliana
... pintava as casas às pessoas.
Sandra
... subia aos prédios altos e brincava com as estrelas.
Leonardo
... gostava de ser cavaleira para subir aos cavalos altos.
Clara
... saltava por cima das montanhas. Débora
... gostava de ajudar os peixes. Juliana
... ajudava os pássaros a voar.
Vanessa
... gostava de prender os ladrões.
Rui
... gosta de tocar nos telhados das casas. Tiago Fernandes
... levava os carros para o outro lado da rua.
Paulo ferreira
... gostava de lavar os telhados das casas.
Maria Fabião
... gostava de andar de foguetão.
Rafael
... gostava de subir aos prédios altos.
Catarina
... gostava de construir casas.
Luís
... gostava de apanhar palha para fazer o ninho das cegonhas. Ricardo Vinhais
... lavava as janelas às casas.
Paulo Rocha
... gostava de andar de paraquedas.
Ricardo Martins
... fazia um ninho.
Ana Carolina
... podia apanhar a lua e brincar com ela. Rodrigo
Centro Escolar da SÉ - SE2 – 1º Ano
... podia visitar a lua.
Catarina
... podia limpar os telhados dos prédios.
Francisco
... podia chegar ao tecto. Daniela
... gostava de trabalhar numa fábrica grande. Ricardo
... podia sentar-me na lua.
Diogo
... podia tocar nos planetas.
Tiago
... podia apanhar as borboletas que voam muito alto.
Maria João
... podia salvar os pássaros dos ninhos.
João Pedro
... podia dizer olá ao sol.
Mariana Chambel
... podia ajudar o meu irmão a chegar aos cestos do basquetebol.
Miguel
... ajudava as pessoas e pisava os maus.
Daniel Ferreira
... podia ajudar os construtores a fazer os telhados dos prédios.
António
... podia ajudar os polícias a apanhar os ladrões.
Daniel
... podia visitar as borboletas.
Catarina
... podia tirar os meninos que estão presos nos telhados. Tiago
... podia tirar os gatos de cima das árvores.
Mariana
... podia abraçar a lua.
Mariana
... podia abraçar os pássaros.
Diva
... podia ver o sol de perto.
... podia abraçar a lua, as estrelas e as nuvens.
Sara
... podia visitar as estrelas.
Catarina
... conseguia ver a lua de perto.
... podia ver a bandeira de Portugal mais perto. Pedro
... ajudava a treinar os cavalos. Daniel
Centro Escolar da SÉ SE3 – 1º Ano
... podia fazer uma festinha aos dinossauros.
David
... podia construir os prédios mais altos. Eduardo
... podia fazer uma roda gigante para os meninos andarem nela.
João Pedro
... Ajudava os velhinhos a passar na ponte.
Diogo Manuel
... podia ver o sol no céu.
Gonçalo
... gostava de apanhar os ovos dos passarinhos e devolvê-los.
Diogo Filipe
... gostava de ver a lua, lá no alto.
Tiago
... ajudava os passarinhos aleijados na asa, que estão no cimo das árvores.
Bruno
... queria ajudar os caracóis a pôr a sua carapaça.
Catarina
... gostava de ajudar os grilinhos e as cigarras. João Eduardo
... gostava de ajudar os gatos a subir aos telhados quando eles precisassem.
Diana
... via os animais pequenos do alto dos montes. Francisco Denis
... podia ver os passarinhos a fazer os ninhos, no cimo das árvores. Francisca
... ajudava os gatos a sair das árvores.
Hugo
... ajudava os passarinhos a saírem das árvores.
Daniela
... via as estrelas, lá em cima.
Francisco
... podia ver os prédios muito longe. Inês
... queria ajudar as pessoas a pôr os telhados das casas.
João Pedro
... via as joaninhas a voar.
Carolina
... gostava de ver os barcos muito longe. Filipe
... gostava de ver as montanhas altas.
Maria
Centro Escolar da SÉ - SE7 – 2º Ano
... não via as formigas.
Daniel
... gostava de apanhar as nuvens e levá-las para onde não chovesse.
Catarina
... fazia o pino no cimo do monte.
Madalena
... gostava de chegar ao céu. Bruna
... gostava de ver tudo. Tomás
... eu queria ver o mundo todo, passar o mar para o Brasil e fazer casas muito altas.
João Tomás
... gostava de ver gaivotas em cima das árvores. Elisabete
... gostaria de ver as nuvens de muito perto.
Cristiana
... podia ajudar os meninos pequenos.
Pedro Tiago
... queria tocar nas nuvens.
Raquel
... gostaria de levantar a minha mãe e chegar até ao cimo da árvore
e Limpar os prédios altos.
Guilherme
... subia às árvores e tentava ver outras terras.
Gabriel Simão
... dava de comer aos passarinhos que não encontram de comer.
... via o cimo dos montes.
... podia ajudar os animais.
... queria tocar na lua.
Rafael
... eu passava por cima das nuvens sem tocar nelas.
Maria Carolina
... podia andar até Setúbal.
Martim
... ajudava os passarinhos feridos a voar.
Ruben
Centro Escolar da SÉ - SE1 - 1º Ano
... quando estivesse a chover trazia o sol.
Óscar
... podia aquecer-me mais no sol.
Inês
... apanhava cegonhas para as trazer para perto de nós.
Luís
... tocava a campainha.
Guilherme
... chutava a bola tão alto que ia até à lua. Nuno
... ia sempre para os lagos e tinha pé. Também punha a minha cara no sol.
Pedro
... apanhava pássaros a voar.
Micael
... escondia-me atrás das nuvens. Tiago
... quando estivesse muito sol, regava as flores com um regador grande.
Filipa
... tomava um café coma as minhas amigas.
Marta
... apanhava estrelas.
Mariana
... fazia o pino e os pássaros descansavam nos meus pés.
Martim
... regava o maior girassol que houvesse.
Sara Vaz
... gostaria de ir à escola e ver os colegas, lá no fundo, a brincar no recreio.
Carolina
... saltava por cima dos castelos.
Filipe
... ajudava os gatos e as pessoas que torciam os pés.
Raquel
... gostava de subir a um castelo.
Andreia
... quando as plantas estivessem a secar, trazia uma nuvem, espremia-a e ... regava as plantas.
Júlia
... podia chegar ao cimo da grua. Vítor
... ia à loja comprar uma toalha para ir para a praia em Lisboa, onde está a minha mãe Anabela.
Bruna
... gostava de ver ao longe as coisas.
Patrícia
... para não estar às escuras, mudava as lâmpadas.
Ana João
Cantarias - CA2 – 1º e 4º Anos
... gostava de chegar à lua. Adriana
... tapava os estádios de futebol, para não se molharem as pessoas e os futebolistas.
Miguel Assis
... gostava de tocar nas nuvens. Rodrigo
... ajudava a controlar o trânsito dos aviões.
Diogo Santos
... gostava de apanhar os pássaros que estivessem no chão e punha-os nas árvores altas.
Cristiano
... eu gostava de dar comida aos pássaros que passam no ar. Gabriel Batista
... gostava de chegar à lua e às estrelas.
Diana
... gostava de tirar os pássaros doentes que estavam nas árvores altas e ajudava-os.
Ana Luisa
Espinhosela – ES – 1º 2º 3º e 4ºanos
... gostava de apanhar uma joaninha a voar e levá-la para o chão. Érica
... gostava de ir buscar os pássaros que estão nas montanhas muito altas. David ... podia tocar com as minhas mãos nos aviões que estão no ar. Romeu ... gostava de ser uma princesa muito alta e viver num grande castelo. Érica ... gostava de ir ao espaço e voar como os pássaros. Gonçalo ... gostava de ir ao espaço ver os planetas e as estrelas. David Garcia
... gostaria de ajudar os aviões a desviarem-se dos prédios. Inês ... gostava de ver as borboletas.
Daniel
... gostaria de me deitar nas nuvens.
Marlene
... ia visitar o Jesus que está no céu. Catarina
Campo Redondo - CR 2 - 2º ano
... fazia uma chaminé muito grande –
Abel
... chegava ao céu e via os passarinhos. –
Joana
... eu consertava as telhas e via também os passarinhos de perto.
Marta
... arranjava as telhas das casas.
Joel
... eu ajudava os passarinhos. Anaísa
... ajudava os passarinhos a voar para o alto das montanhas.
Beatriz
... chegava até ao espaço e via os planetas.
Márcia Raquel
... fazia de árvore muito grande e abraçava as pessoas que passavam na terra.
Ricardo
... fazia festas às girafas.
Nelson
... passeava pelas montanhas.
Cátia Sofia
... via um avião muito grande a voar muito alto e muito perto de mim.
Ana Patrícia
... via as crianças perdidas.
Hugo
... via os ninhos doa passarinhos nos castelos. Filipa
... via a minha cidade toda lá do alto. Mariana
... via os passarinhos.
Alexandra
... comia as nuvens que estão muito altas.
Luís
... trepava para os castelos muito altos.
Mateus
... corria muito depressa para o céu. Lara
... chegava ao céu e fazia muitas coisas

"Um roubo na véspera de Natal" - Inácio Nuno Pignatelli

Em conjunto com as professoras: Sandra Gomes, Dulce Rodrigues, Fernando José, Irene Queijo, Isabel João e Maria Cepeda, propus-me trabalhar o conto “Um roubo na véspera de Natal” sob a forma teatralizada. Assim, em colaboração conjunta e sempre com um grande espírito de camaradagem, adaptamos o texto e fizemos o material necessário (fantoches, o cenário, a letra de uma canção adaptada – musicada ao som vivo de uma guitarra). Esta peça, foi apresentada em todas as escolas do 1º Ciclo do Agrupamento, durante a semana que antecedeu a interrupção do Natal. Promoveu a articulação com o Pré-escolar (Rebordãos), a Educação Itinerante (Zoio) e com os alunos do 2º Ciclo (turmas de 5º ano). Apraz-me dizer que houve um feedeback magnífico por parte de todos os alunos e professores.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Tasquinha da Leitura

Em parceria com a professora Sandra Gomes, dinamizei uma actividade que suscitou muito interesse por parte de alunos e professores. Assim, a referida actividade, pelo impacto que causou no seio escolar, foi desenvolvida em todas as turmas do 1º ciclo do Agrupamento Paulo Quintela, por solicitação dos professores titulares de turma. A dinâmica da actividade foi estruturada em conformidade com um “restaurante” criando-se um ambiente acolhedor, onde os alunos desfrutaram de momentos aprazíveis e no qual foram servidos livros num “faz de conta” de Restaurante, devidamente decorado com todos os adereços que compõem um verdadeiro restaurante: mesas com toalhas de tecido, ornamentadas com 23 individuais, executados em cartolina e enfeitados com alimentos, e o símbolo do restaurante, copos de iogurte a servir de vasos devidamente pintados, flores executadas com garrafas da água e também criteriosamente pintadas, letras em tamanho grande, plastificadas, para decoração das mesas, tabuleiros para colocar os livros feitos com caixas de papelão e decorados com alimentos referentes a cada prato (entrada, sopa, salada, peixe, carne e sobremesa), dois tabuleiros para servir, elaborados com caixas de cartão, dois blocos de notas, também de cartolina para anotar os pedidos, duas toucas e dois crachás feitos com os guardanapos dos pratos dos bolos, dois aventais de panos da loiça com o nome da tasquinha, pintados à mão, um cartaz em papel cenário adornado com todos os elementos inerentes à tasquinha e 23 ementas executadas em cartolina preta. Cada ementa tinha de seis páginas, correspondendo às seis partes da refeição. “A Tasquinha da Leitura”, foi o nome designado para o referido restaurante onde, ao invés de se servir comida, serviram-se livros que seleccionados nas Bibliotecas das escolas da Mãe D`Água e do Campo Redondo, com o intuito de dar a conhecer a literatura que as mesmas dispõem. Nesta Tasquinha, as crianças tiveram oportunidade de efectivar todos os procedimentos que teriam de efectuar num verdadeiro restaurante. Porém, aqui, em vez de se confeccionarem pratos com alimentos, confeccionaram-se pratos com livros diversos, com temáticas diversificadas. A refeição foi servida, pelas “Tasqueirinhas” Zita e Sandra e era composta por 6 partes: entradas, sopas, saladas, peixes, carnes e sobremesas, devidamente identificadas com os referidos nomes, em tabuleiros de cartão. Em cada tabuleiro que correspondia às diferentes partes da refeição foram colocados seis livros. É de referir que houve a preocupação de seleccionar os livros, em função das partes que constituíram a refeição. Depois de escolhidos os “pratos” – livros, as crianças folhearam, observaram os elementos paratextuais e as imagens, leram o título e o que mais lhe agradou do mesmo, primeiro em silêncio, “saboreando” música, letras, palavras, frases… e posteriormente um, a um, leu em voz alta, o título e um parágrafo ou dois, para dar a conhecer aos colegas o seu “prato” (livro) e despertar o interesse pelo mesmo. Foi seleccionada música apropriada para tornar o ambiente mais acolhedor. A actividade culminou com a entrega de rebuçados e depois com a leitura das mensagens, que cada bombom trazia. Também, e à semelhança de um restaurante, foi distribuída a conta que correspondeu à avaliação da referida actividade. Executaram fichas com componente lúdica, adequadas a cada ano de escolaridade. Os alunos de 3º e 4ºanos, preencheram ainda a ficha técnica do seu livro, referindo todos os elementos paratextuais do mesmo.