Este conto foi desenvolvido em duas aulas. A primeira foi apresentada da seguinte forma: Antes do grupo entrar na sala de aula preparei um cenário misterioso e mágico, com material adequado ao momento: velas acesas, música, objectos exóticos…, de modo a invocar uma espécie de “Tenda Mágica”. Nesse espaço coloquei cartões executados em cartolina, (tantos quantos os alunos e a mesma quantidade de esferográficas), para posterior utilização. Os alunos sentaram-se em círculo, num cobertor. De seguida, expliquei as actividades que se iriam realizar, estabelecendo uma conversa interactiva com os alunos, com o intuito de que o fedeback resultasse proveitoso. Mostrei a imagem da capa do livro e solicitei que antecipassem o título do conto. Escrevi no quadro os títulos que foram dando e, por unanimidade escolhemos o mais sugestivo. Explorei de seguida, a linguagem não verbal do livro (elementos paratextuais) e depois contei a história, encarnando as personagens e utilizando à medida que o conto se desenrolava os respectivos adereços (chapéus de bruxa e de fada e vassoura mágica). Reflectimos, em conjunto, sobre o conteúdo da história, enfatizando os acontecimentos mais relevantes. De imediato, os alunos quiseram recontar a história, teatralizando-a. Seguiu-se o momento em que, pelo diálogo, fiz o elo de ligação do conto com a actividade seguinte, invocando valores implícitos nas atitudes das bruxinhas da história, transpondo-os para o mundo das crianças e dos adultos. Assim, teve como principal objectivo o conhecimento interpessoal, através da “troca”, numa Tenda Mágica, de uma característica que cada um não aprecia em si próprio, por outra que deseje ardentemente, ou seja, trocar o seu maior defeito pela qualidade que mais gostaria. As crianças reflectiram sobre a troca que pretendiam efectuar, num ambiente musical muito sereno e relaxante. Depois, cada um, na sua vez, dirigiu-se ao espaço previamente preparado e escreveu num cartãozinho a troca efectuada. Depois de todos terem passado pela tenda mágica, recolhi os cartões e entreguei-os de novo às crianças. Cada um leu o que escreveu em voz alta, justificando as razões da troca efectivada. Não foi permitido que os outros colegas fizessem comentários, durante o período em que cada um fez a sua intervenção. A aula culminou com um momento de magia: “a libertação de bolinhas de sabão”.
1 comentário:
bolinhas de sabão???foi num infantário????
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