“O Outono já chegou aos arrufos do vento as folhas num desmaio embalam-se pelo ar…vão caindo…caindo uma a uma, em desalento e uma a uma, lentamente, no chão vão pousar…” J.G. de Araújo Jorge
Esta história foi apresentada em cinco turmas: ZO1 – Zoio; RE1 e RE2 – Rebordãos; MA4, MA2 – EB1 nº 9-Mãe D`Água; no Mês de Novembro.
Iniciei a aula com a exploração de uma imagem do conto, proporcionando aos alunos a antecipação do título da história. Fez-se a leitura expressiva da mesma, utilizando diferentes entoações, de acordo com as personagens (ratinho, arganaz, coelhinho e ouricinho) e explorou-se de seguida o conto. Estimulei os alunos à discussão aberta, propiciando uma reflexão sobre o conteúdo da história. Depois os alunos procederam ao reconto oral com dramatização. Finalmente sequenciaram a história a partir de frases desordenadas (em postas), que posteriormente colaram em cartões, sendo os mesmos também colados em folhas de Outono, executadas em cartolina. Depois colaram as referidas folhas numa grande folha desenhada em papel cenário e pintada a pastel, para exibir no placard. Fez-se um jogo de palavras e frases sobre a história, para os alunos de 1º e 2ºanos (entreguei aos alunos folhas feitas em cartolinas coloridas, contendo cada uma, uma letrinha já conhecida. Em primeiro pedi para que cada aluno identificasse a letrinha que lhe tinha pertencido e depois eu dizia: “Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi”____? Exemplo: Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi (A)…….Ex. Arganaz; Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi (O) ………Ex. Ouriço; Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e (F)vi…….Ex. Folha…
Os alunos um a um, iam dizendo o nome de qualquer coisa relacionada com o Outono e iniciada com a letra que tinham no interior da sua folha de cartolina. Depois completaram a frase, que eu disse e que estava impressa na folhinha de cartolina, por escrito, com a palavra correcta.
Culminou a aula com uma ficha simples e adaptada aos quatro anos de escolaridade.
Cama de Dossel - Anne Marie Dalmais
Era uma vez quatro amigos: uma lebre, dois ratos e um arganaz muito castanhinho. Gostavam muito de brincar os quatro, e mais ainda de fazer surpresas agradáveis uns aos outros. Mas, numa tarde cinzenta de Outono, enquanto combinavam um jogo, foram surpreendidos por um ouricinho, que por ali passava cheiinho de pressa e muito carregadinho de folhas de todas as cores e feitios.
Cuidado, deixem passar o camião das mudanças! – gritou a rir o coelhinho, fingindo dirigir o trânsito com gestos de sinaleiro.
Os ratos o arganaz e a lebre afastaram-se imediatamente para dar passagem a um enorme carregamento de folhas, que levava às costas um ouriço muito pequenino!
- Ouricinho - perguntou um rato – diz-nos porque andas a carregar tantas folhas. Para onde vais? Que queres fazer? Vais-te mudar ou tencionas mascarar-te de Outono?
O ouriço, trombudo, não respondeu e seguiu caminho. O coelhinho e os seus amigos ficaram muito aborrecidos.
- Estás a ser mal educado! – gritou-lhe o arganaz.
Uma vez, duas vezes, dez vezes, cem vezes! Durante aquela tarde o ouricinho tornou a passar, meio enterrado na montanha de folhas. Um após outro, a lebre, o arganaz, os ratos e o coelhinho, foram-lhe perguntando para que queria tanta folhagem. O ouriço não abriu boca, e por fim, desanimados, o coelhinho e os seus amigos deixaram de fazer perguntas.
- É com certeza uma brincadeira! – declarou o coelhinho. – Anda a brincar aos camiões de mudanças!
- Deves ter razão – responderam os amigos. – Mas seja lá como for, é um sorumbático e um antipático!
E foram todos brincar, sem querer saber mais do ouriço.
Mas de repente, ao fim da tarde, o ouriço, como se só então tivesse recuperado o uso da fala, desatou a chamá-los em altos gritos.
- Eh! – gritava. – Eh! Lá! Venham ver o que eu arranjei!
Como eram todos muito curiosos, o coelhinho e os seus amigos esqueceram o mau humor e a zanga e precipitaram-se, em grandes saltos para junto do ouriço.
Esta história foi apresentada em cinco turmas: ZO1 – Zoio; RE1 e RE2 – Rebordãos; MA4, MA2 – EB1 nº 9-Mãe D`Água; no Mês de Novembro.
Iniciei a aula com a exploração de uma imagem do conto, proporcionando aos alunos a antecipação do título da história. Fez-se a leitura expressiva da mesma, utilizando diferentes entoações, de acordo com as personagens (ratinho, arganaz, coelhinho e ouricinho) e explorou-se de seguida o conto. Estimulei os alunos à discussão aberta, propiciando uma reflexão sobre o conteúdo da história. Depois os alunos procederam ao reconto oral com dramatização. Finalmente sequenciaram a história a partir de frases desordenadas (em postas), que posteriormente colaram em cartões, sendo os mesmos também colados em folhas de Outono, executadas em cartolina. Depois colaram as referidas folhas numa grande folha desenhada em papel cenário e pintada a pastel, para exibir no placard. Fez-se um jogo de palavras e frases sobre a história, para os alunos de 1º e 2ºanos (entreguei aos alunos folhas feitas em cartolinas coloridas, contendo cada uma, uma letrinha já conhecida. Em primeiro pedi para que cada aluno identificasse a letrinha que lhe tinha pertencido e depois eu dizia: “Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi”____? Exemplo: Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi (A)…….Ex. Arganaz; Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e vi (O) ………Ex. Ouriço; Um dia de Outono fui ajudar o ouricinho a apanhar folhas e (F)vi…….Ex. Folha…
Os alunos um a um, iam dizendo o nome de qualquer coisa relacionada com o Outono e iniciada com a letra que tinham no interior da sua folha de cartolina. Depois completaram a frase, que eu disse e que estava impressa na folhinha de cartolina, por escrito, com a palavra correcta.
Culminou a aula com uma ficha simples e adaptada aos quatro anos de escolaridade.
Cama de Dossel - Anne Marie Dalmais
Era uma vez quatro amigos: uma lebre, dois ratos e um arganaz muito castanhinho. Gostavam muito de brincar os quatro, e mais ainda de fazer surpresas agradáveis uns aos outros. Mas, numa tarde cinzenta de Outono, enquanto combinavam um jogo, foram surpreendidos por um ouricinho, que por ali passava cheiinho de pressa e muito carregadinho de folhas de todas as cores e feitios.
Cuidado, deixem passar o camião das mudanças! – gritou a rir o coelhinho, fingindo dirigir o trânsito com gestos de sinaleiro.
Os ratos o arganaz e a lebre afastaram-se imediatamente para dar passagem a um enorme carregamento de folhas, que levava às costas um ouriço muito pequenino!
- Ouricinho - perguntou um rato – diz-nos porque andas a carregar tantas folhas. Para onde vais? Que queres fazer? Vais-te mudar ou tencionas mascarar-te de Outono?
O ouriço, trombudo, não respondeu e seguiu caminho. O coelhinho e os seus amigos ficaram muito aborrecidos.
- Estás a ser mal educado! – gritou-lhe o arganaz.
Uma vez, duas vezes, dez vezes, cem vezes! Durante aquela tarde o ouricinho tornou a passar, meio enterrado na montanha de folhas. Um após outro, a lebre, o arganaz, os ratos e o coelhinho, foram-lhe perguntando para que queria tanta folhagem. O ouriço não abriu boca, e por fim, desanimados, o coelhinho e os seus amigos deixaram de fazer perguntas.
- É com certeza uma brincadeira! – declarou o coelhinho. – Anda a brincar aos camiões de mudanças!
- Deves ter razão – responderam os amigos. – Mas seja lá como for, é um sorumbático e um antipático!
E foram todos brincar, sem querer saber mais do ouriço.
Mas de repente, ao fim da tarde, o ouriço, como se só então tivesse recuperado o uso da fala, desatou a chamá-los em altos gritos.
- Eh! – gritava. – Eh! Lá! Venham ver o que eu arranjei!
Como eram todos muito curiosos, o coelhinho e os seus amigos esqueceram o mau humor e a zanga e precipitaram-se, em grandes saltos para junto do ouriço.
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