
“Não se pede ao contador um pedaço de vida quotidiana, mas um GRANDE sonho...”Henri Verneuil
Quando surgiu o surto da gripe A, pensei de imediato num conto que pudesse adaptar como forma de alerta ao problema. Surgiu o Coelhinho Branco e acrescentei ao título o Vírus da Gripe A. Adaptei a história por forma a tratar esta problemática e resultou lindamente.As crianças gostaram bastante. Fiz a leitura encenada do conto, com os diferentes animais feitos em cartolina, em jeito de fantoches e utilizei os diferentes tons de voz para os imitar. Depois mostrei as imagens e dialogámos sobre as características desses mesmos animais. Abordei ainda alguns aspectos da história (qual o animal mais forte, mais simpático, …quais as consequências da falta de higiene para a saúde; quais as medidas a ter em consideração para evitar o contágio do vírus da gripe...). Finalmente as crianças recontaram a história servindo-se dos animais feitos em cartão. Também executaram uma ficha adaptada aos anos de escolaridade. As turmas onde apresentei o referido conto foram as seguintes: CR6 -3ºano, CA1- 3ºano, CA3 – 2º e 3ºanos, FO3 – 4ºano, MA2 – 2º e 3ºanos, RO1 -1º e 2ºanos, RO2 – 3º e 4ºanos, PQ1 – 1ºano, ES1 – todos os anos, RE1 - 1º e 2ºanos, RE2 - 3º e 4ºanos durante o mês de Outubro
Conto adaptado
Era uma vez, um coelhinho branco que vivia na sua toca muito confortável. Estava a fazer o seu almoço e decidiu ir colher umas couvitas na sua horta, para fazer um caldinho. Quando voltou a casa, a porta estava fechada e por isso resolveu bater: truz, truz, truz.
- Quem é? Quem está aí?- Eu sou o coelhinho branco. Fui à horta buscar uma couve para fazer um caldinho...- E eu sou o vírus da gripe A; se entras em casa, infecto-te já!!
O Coelhinho Branco ficou muito triste e resolveu ir embora, pois tinha medo do perigoso vírus. A poucos passos de casa, encontrou a vaca, que lhe disse:Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já!.- Mmmuuuuu… Já ouvi falar dele. É um bicho muito mau, que pode deixar as pessoas muito doentes, com febre, espirros e muita tosse. E uma pessoa que esteja doente, se tossir ou espirrar para cima de outra, pode passar-lhe a gripe. Ou então, se tossir ou espirrar para as mãos, pode passar o vírus para as coisas em que tocar e ele fica lá à espera de outra pessoa para contagiar. Eu não vou lá que tenho medo!
Foi-se o coelhinho, muito mais que triste, já sem esperanças de poder voltar para casa, quando a meio do caminho encontrou um cão que lhe perguntou:
- Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já.- Ão ão… Pois é. E o problema é que ele é tão pequenino que não se vê. Pode estar escondido numa mesa, num brinquedo, no teclado do computador, sem tu saberes… Basta agarrares na maçaneta da porta e podes ficar logo infectado. Eu não vou lá que tenho medo!
E o coelhinho branco ficou ainda mais desolado, a pensar nalguma coisa que pudesse derrotar aquele vírus malvado. Já a chorar e a soluçar de tanta tristeza, encontrou a Formiga Rabiga, conhecida por ser muito ajuizada e valente:- Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já. Já pedi ajuda à vaca e ao cão, mas eles têm medo, tal como eu, de o enfrentar.- Não te preocupes mais, amigo. Eu sei como vencê-lo. Para já, é preciso:
· Lavar as mãos muito bem com água e sabão;
· Se tossires ou espirrares, deves fazê-lo para um lenço de papel e depois deitá-lo no balde do lixo; se não tiveres lenço, não espirres ou tussas para as mãos, mas para a manga;
· Depois, não deves beber do copo dos teus amigos. Nem deves partilhar a sopa, a colher, a palhinha do sumo ou o gelado.
· Também não deves andar aos beijinhos a toda a gente;
· E é preciso limpar tudo muito bem com desinfectante.
É isso que vamos fazer a tua casa. Anda daí comigo! - disse a formiguinha. E lá foram. Chegaram a casa do Coelhinho Branco bateram à porta:- Quem é? - perguntou o vírus da gripe A.- É o Coelhinho Branco.- E eu sou o vírus da gripe A; se entras em casa, infecto-te já!Então a formiga disse:- E eu sou a Formiga Rabiga, que acaba já contigo, vírus duma figa!Entrou em casa e começou a limpar tudo com desinfectante. O vírus gritava:- Pára! Pára! Assim dás cabo de mim.Até que deixou de se ouvir, porque a Formiga Rabiga tinha acabado com ele.Escusado será dizer que o Coelhinho Branco pôde finalmente fazer o seu caldinho, que comeu todo satisfeito na companhia da Formiga Rabiga. Mas, antes e depois da refeição, não se esqueceram de lavar muito bem as mãos.
Conto adaptado
Era uma vez, um coelhinho branco que vivia na sua toca muito confortável. Estava a fazer o seu almoço e decidiu ir colher umas couvitas na sua horta, para fazer um caldinho. Quando voltou a casa, a porta estava fechada e por isso resolveu bater: truz, truz, truz.
- Quem é? Quem está aí?- Eu sou o coelhinho branco. Fui à horta buscar uma couve para fazer um caldinho...- E eu sou o vírus da gripe A; se entras em casa, infecto-te já!!
O Coelhinho Branco ficou muito triste e resolveu ir embora, pois tinha medo do perigoso vírus. A poucos passos de casa, encontrou a vaca, que lhe disse:Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já!.- Mmmuuuuu… Já ouvi falar dele. É um bicho muito mau, que pode deixar as pessoas muito doentes, com febre, espirros e muita tosse. E uma pessoa que esteja doente, se tossir ou espirrar para cima de outra, pode passar-lhe a gripe. Ou então, se tossir ou espirrar para as mãos, pode passar o vírus para as coisas em que tocar e ele fica lá à espera de outra pessoa para contagiar. Eu não vou lá que tenho medo!
Foi-se o coelhinho, muito mais que triste, já sem esperanças de poder voltar para casa, quando a meio do caminho encontrou um cão que lhe perguntou:
- Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já.- Ão ão… Pois é. E o problema é que ele é tão pequenino que não se vê. Pode estar escondido numa mesa, num brinquedo, no teclado do computador, sem tu saberes… Basta agarrares na maçaneta da porta e podes ficar logo infectado. Eu não vou lá que tenho medo!
E o coelhinho branco ficou ainda mais desolado, a pensar nalguma coisa que pudesse derrotar aquele vírus malvado. Já a chorar e a soluçar de tanta tristeza, encontrou a Formiga Rabiga, conhecida por ser muito ajuizada e valente:- Que tens Coelhinho Branco, que vais tão triste?- Oh, fui à horta buscar umas couvinhas para fazer o meu caldinho, e quando cheguei a casa estava lá o vírus da gripe A, que me disse que se entro em casa, infecta-me já. Já pedi ajuda à vaca e ao cão, mas eles têm medo, tal como eu, de o enfrentar.- Não te preocupes mais, amigo. Eu sei como vencê-lo. Para já, é preciso:
· Lavar as mãos muito bem com água e sabão;
· Se tossires ou espirrares, deves fazê-lo para um lenço de papel e depois deitá-lo no balde do lixo; se não tiveres lenço, não espirres ou tussas para as mãos, mas para a manga;
· Depois, não deves beber do copo dos teus amigos. Nem deves partilhar a sopa, a colher, a palhinha do sumo ou o gelado.
· Também não deves andar aos beijinhos a toda a gente;
· E é preciso limpar tudo muito bem com desinfectante.
É isso que vamos fazer a tua casa. Anda daí comigo! - disse a formiguinha. E lá foram. Chegaram a casa do Coelhinho Branco bateram à porta:- Quem é? - perguntou o vírus da gripe A.- É o Coelhinho Branco.- E eu sou o vírus da gripe A; se entras em casa, infecto-te já!Então a formiga disse:- E eu sou a Formiga Rabiga, que acaba já contigo, vírus duma figa!Entrou em casa e começou a limpar tudo com desinfectante. O vírus gritava:- Pára! Pára! Assim dás cabo de mim.Até que deixou de se ouvir, porque a Formiga Rabiga tinha acabado com ele.Escusado será dizer que o Coelhinho Branco pôde finalmente fazer o seu caldinho, que comeu todo satisfeito na companhia da Formiga Rabiga. Mas, antes e depois da refeição, não se esqueceram de lavar muito bem as mãos.
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